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Estudantes de medicina expõem paciente nas redes: entenda as possíveis medidas legais

Gabrielli Farias e Thaís Caldeiras compartilharam um vídeo no TikTok debochando de uma paciente transplantada, o caso repercutiu e o vídeo foi deletado

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          Após a repercussão do vídeo das estudantes de medicina Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano debochando de uma paciente que realizava tratamento no Instituto do Coração (Incor), no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), o portal LeoDias conversou com um especialista para entender quais as possíveis implicações legais do caso. Gabrielli e Thaís postaram o vídeo no TikTok, mas a publicação foi tirada do ar nesta terça-feira (8/3) depois da família da paciente emitir um boletim de ocorrência e acionarem o Ministério Público de São Paulo (MPSP).

          Veja as fotos

          Reprodução/Instagram
          Estudantes de medicina expõem caso de paciente no TikTok e família reageReprodução/Instagram
          Reprodução
          Estudantes de medicina expõem caso de paciente no TikTok e família reageReprodução
          Reprodução: TikTok@anab_bezerra
          Jovem emociona mãe ao passar em MedicinaReprodução: TikTok@anab_bezerra
          Globo News
          Silvia Mônica, mãe do estudante de medicina morto em abordagemGlobo News
          Estudante de medicina Alice Dudy Muller Veiga, conhecida como "a golpista da USP", condenada por desviar quase R$ 1 milhão da turma, que seria destinado para a festa de formatura
          Estudante de medicina Alice Dudy Muller Veiga, conhecida como "a golpista da USP", condenada por desviar quase R$ 1 milhão da turma, que seria destinado para a festa de formaturaEstudante de medicina Alice Dudy Muller Veiga, conhecida como "a golpista da USP", condenada por desviar quase R$ 1 milhão da turma, que seria destinado para a festa de formatura
          Estudante de medicina Alice Dudy Muller Veiga, conhecida como "a golpista da USP", condenada por desviar quase R$ 1 milhão da turma, que seria destinado para a festa de formatura
          Estudante de medicina Alice Dudy Muller Veiga, conhecida como "a golpista da USP", condenada por desviar quase R$ 1 milhão da turma, que seria destinado para a festa de formaturaEstudante de medicina Alice Dudy Muller Veiga, conhecida como "a golpista da USP", condenada por desviar quase R$ 1 milhão da turma, que seria destinado para a festa de formatura

          “A conduta de duas estudantes de medicina que, em rede social, divulgaram ou comentaram aspectos clínicos relacionados a uma paciente transplantada levanta graves questões jurídicas, éticas e morais, especialmente no que diz respeito ao dever de sigilo profissional, à proteção de dados pessoais sensíveis, à dignidade da pessoa humana e aos direitos de personalidade da paciente”, disse a advogada Dra. Antilia Reis. Apesar do nome da paciente não ter sido mencionado no vídeo, as informações compartilhadas foram suficientes para a identificação da jovem, que já chamava a atenção por ter sido submetida a um transplante de coração três vezes, caso raro no Brasil.

          O Código de Ética Médica, que fala sobre o sigilo entre médico e paciente, também se estende a todos os profissionais e estagiários da área da saúde, ou seja, mesmo sem o registro profissional do Conselho de Medicina, as estudantes estão sob as exigências profissionais. O Código de Ética do Estudante de Medicina (ABEM) também prevê essa exigência, além de proibir a divulgação de informações sensíveis de pacientes, também pelas redes sociais.

          “A exposição indevida de informações clínicas de uma paciente submetida a transplante não constitui apenas infração ética, mas também uma ofensa direta aos direitos constitucionais da personalidade, intimidade, vida privada, imagem e honra. O dano moral, nesses casos, é presumido, é desnecessária a prova do sofrimento psíquico ou abalo emocional da vítima. Basta a comprovação da conduta ilícita e da violação de direito da personalidade”, destaca Antilia.

          A advogada falou também sobre a gravidade de um caso de transplante cardíaco e como esses casos podem refletir na vida dos familiares e pacientes envolvidos, pontos essenciais na hora de avaliar uma denúncia por danos morais. “O transplante de órgãos, além de envolver aspectos médicos extremamente sensíveis, toca profundamente a esfera emocional, espiritual e social do paciente e de seus familiares. A publicização indevida do caso em redes sociais, especialmente se realizada com tom de piada ou desrespeitoso, agrava a ofensa e pode aumentar o valor da indenização”.

          Antilia Reis também destacou o papel da instituição diante do caso. De acordo com a advogada, é possível cogitar a responsabilidade solidária da instituição de ensino superior e do Incor: “A universidade pode responder legalmente se comprovada omissão no dever de orientar, fiscalizar ou reprimir condutas incompatíveis com a formação ética e jurídica de seus alunos e estagiários, residentes”, conclui.

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