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Governo brasileiro reage às ameaças da Venezuela contra Lula. Leia a nota!

A publicação das ameaças ocorre em um contexto de tensão diplomática, após críticas do governo venezuelano ao veto brasileiro à entrada da Venezuela nos Brics

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O governo brasileiro se diz “surpreso” e condenou como “ofensivas” as manifestações de autoridades venezuelanas em relação ao Brasil e seus símbolos nacionais, em nota divulgada nesta sexta-feira, 1º de novembro.

A reação vem após a polícia da Venezuela publicar, na quinta-feira (31), uma montagem nas redes sociais que apresenta uma imagem borrada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em frente à bandeira brasileira, acompanhada da frase: “Quem se mete com a Venezuela se dá mal”, em tradução livre.

Veja as fotos

Post da Polícia Bolivariana da Venezuela com mensagem para Lula (Reprodução)
Post da Polícia Bolivariana da Venezuela com mensagem para Lula (Reprodução)
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Lula
Reprodução / Governo
Palácio do ItamaratyReprodução / Governo
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Lula

Na nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil enfatizou que a Venezuela escolheu “ataques pessoais e escaladas retóricas, em substituição aos canais políticos e diplomáticos”. O governo brasileiro também afirmou que as atitudes venezuelanas não refletem a “forma respeitosa” com a qual o Brasil se relaciona com o país vizinho e seu povo.

“O Brasil sempre teve muito apreço ao princípio da não-intervenção e respeita plenamente a soberania de cada país e em especial a de seus vizinhos”, diz a nota.

A publicação das ameaças ocorre em um contexto de tensão diplomática, após críticas do governo venezuelano ao veto brasileiro à entrada da Venezuela nos Brics. Para que um país seja aceito como membro do bloco, é necessário que haja consenso entre todos os integrantes.

“O interesse do governo brasileiro sobre o processo eleitoral venezuelano decorre, entre outros fatores, da condição de testemunha dos Acordos de Barbados, para o qual foi convidado, assim como para o acompanhamento do pleito de 28 de julho. O governo brasileiro segue convicto de que parcerias devem ser baseadas no diálogo franco, no respeito às diferenças e no entendimento mútuo”, finaliza o comunicado.

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