Internado, herdeiro da Casas Bahia pede adiantamento de herança bilionária
Em laudo obtido pelo portal LeoDias, hospitaliga quadro de saúde graves do herdeiro a "estresse emocional crônico"

Internado em estado grave após uma hemorragia abdominal causada por um quadro de estresse emocional crônico, Saul Klein, um dos herdeiros de Samuel Klein, fundador das Casas Bahia, teria apresentado um pedido à Justiça para ter o adiantamento da sua parte da fortuna bilionária do pai.
Em documentos obtidos pelo portal LeoDias, a defesa alega que o quadro de saúde do empresário de 71 anos, internado após uma cirurgia de emergência, teria sido criticamente prejudicado pelo estresse causado pela disputa judicial que se arrasta há uma década.
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Ainda segundo a defesa, mesmo que não concorde com a divisão dos bens líquidos e imóveis do falecido empresário, o pedido de antecipação da partilha tem caráter emergencial, com a justificativa de que Saul possa custear despesas médicas e quitar dívidas acumuladas ao longo dos anos, decorrentes da ausência de acesso à herança.
A disputa teve início há dez anos, quando Saul passou a alegar que os irmãos teriam ocultado parte do patrimônio do empresário, inclusive por meio de doações realizadas pouco antes da morte de Samuel Klein e pela suposta manutenção de ativos no exterior. Segundo afirma no processo, o patrimônio do fundador das Casas Bahia, que seria de R$ 8 bilhões, teria sido reduzido para cerca de R$ 500 milhões na partilha.
Além disso, as investigações de um possível novo herdeiro, que afirma ser um filho de Samuel Klein fora do casamento, teriam prolongado ainda mais o processo de partilha na Justiça, conforme argumenta o pedido. A parte a qual a defesa pede adiantamento, inclusive, já considera o possível herdeiro na divisão de bens.
Ao portal LeoDias, a defesa de Saul Klein afirma que o adiantamento da partilha seria uma medida para garantir a dignidade e direitos do herdeiro. “Heranças que deveriam assegurar dignidade e estabilidade aos filhos acabam sendo alvo de disputas intermináveis, que muitas vezes só se resolvem quando já não há mais quem possa usufruí-las em vida”, afirma o Enzo Gorentzvaig, gestor do quinhão hereditário de Saul, em nota.
Este portal também tentou entrar em contato com a defesa de Michael Klein, principal herdeiro e atual CEO do grupo Casas Bahia. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.
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