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Palavra “Job” perde prestígio e deixa de ser usual no mercado de trabalho por causa da prostituição

O jargão que era usado com um significado leve, ganhou um novo tom e está sendo evitado de todas as formas. Confira análise do portal LeoDias!

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          Com o estrangeirismo descabido dos brasileiros, nesta década conhecemos a palavra “job”, que foi transformada em expressão pelo meio corporativo para se referir a trabalho. Contudo, o termo foi descaracterizado pela atual geração e, consequentemente, as agências e os publicitários, até mesmo prestadores de serviços que trabalham fora do segmento midiático, agora temem usá-la.

          O motivo? A palavra ganhou um significado diferente, relacionado atualmente à prostituição. O portal LeoDias traz uma análise sobre o assunto, que gera desconforto em inúmeros profissionais, recriminando a alteração do sentido para a prática que envolve atos prazerosos e remunerados.

          No TikTok, plataforma de vídeos, a palavra “job” é muito buscada para localizar conteúdos com a conotação sexual. Um dos registros publicados na rede já ultrapassa 10 milhões de visualizações, despertando a curiosidade e, principalmente, o interesse do público masculino.

          A tradução literal da palavra para o português é “trabalho”, que pode ser também substituído por tarefas e/ou responsabilidades. As garotas de programa ou acompanhantes de luxo adotaram o termo para fazer relatos e atrair clientes, virando um jargão oficial, entre as moças que exercem o serviço erótico destinado a adultos.

          Veja as fotos

          Foto: Reprodução/Freepik
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          Com a popularidade deturpada, até mesmo músicas que emplacaram nos principais streamings, ganharam apelo popular e estão nas paradas de sucesso, agradando uns e outros: “Do Job” de MC Tuto e Grelo ou “Menina do Job X Viciada em Sentar” de DJ Júnior Sales, MC Xangai e MC TH, são alguns exemplos.

          Na internet, profissionais da comunicação estão enfrentando dificuldades, com receio de serem confundidas com as autônomas da vida íntima. Uma internauta expôs que precisou trocar a palavra do destaque do seu Instagram para “trampos”, evitando ser rotulada como uma garota de programa.

          O que tinha um sentido leve, passou a ser um bloqueio geral, com a transformação da definição. Os projetos apresentados por empresas e marketeiros não são mais chamados pela maneira inicial, já que, com a deturpação do conceito, existe uma tensão que paira no ar corporativo.

          Lara Jucá, influenciadora digital e ex-namorada do rapper Orochi, foi uma das personalidades da mídia que criticou o novo gancho.

          “A questão é, quando a gente começou a romantizar a prostituição? Hoje em dia é chamada de ‘job’. Vocês sabem que ‘job’ é trabalho em inglês, né? A gente não pode falar: ‘Estou indo fazer um ‘job’, uma reunião’. Não podemos porque vão achar que a gente é put*. Acho isso bizarro porque o TikTok conseguiu ter o poder de transformar essa palavra em prostituição”, disparou a blogueira.

          Como voltar ao normal? Agora cabe ao mercado empresarial escolher um novo sinônimo para seguir em frente ou deixar o inglês de lado, para evitar modificações, focando na língua nativa e levantando a bandeira do nosso idioma.

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