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Pratos típicos do Pará são confirmados na COP30 após recuo de veto

Decisão inicial que barrava açaí, tucupi e maniçoba gerou críticas; após articulação de chefs e do governo, proibição foi derrubada

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O anúncio de que alimentos icônicos da culinária paraense, como o açaí, a maniçoba e o tucupi, estariam vetados nos cardápios da COP30, em Belém, no Pará, causou indignação. A justificativa apresentada pela Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) foi a de segurança alimentar, com menção ao risco de contaminação. A medida repercutiu negativamente entre chefs e especialistas, que a consideraram um equívoco diante da importância cultural e gastronômica da região amazônica.

O chef Saulo Jennings, embaixador gastronômico da ONU Turismo desde 2024, foi uma das vozes mais contundentes contra a decisão, como informou a revista Veja.

Ele lembrou que, na COP28 em Dubai, foi convidado para servir tacacá, prato feito à base de tucupi, aos líderes mundiais.

Para ele, a proibição inicial refletia desinformação e preconceito em relação à produção local. Jennings destacou ainda que não há registros recentes de Doença de Chagas pelo consumo de açaí no Pará, reforçando que os processos de segurança já são amplamente aplicados.

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"Vou ter a gentileza de ligar para o Trump", declara Lula sobre a COP30Reprodução/TV Gov
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A mobilização de chefs paraenses e a intervenção direta do Ministro do Turismo, Celso Sabino, foram fundamentais para reverter a situação. Após reuniões com a OEI e representantes da conferência, Sabino anunciou nas redes sociais neste sábado (16/8) que o edital será republicado, garantindo a inclusão dos pratos tradicionais na programação oficial do evento climático.

Segundo ele, impedir a presença dos alimentos amazônicos seria “um grave erro” contra a identidade do Pará.

“Vai ter tacacá, vai ter açaí e vai ter maniçoba sim na COP da Floresta. A movimentação nas redes sociais de reação ao edital publicado pela OEI para seleção da gastronomia que vai atender os espaços da COP, dentro dos espaços oficiais da COP30, pecou. Cometeu um grave erro impedindo a entrada dos principais produtos da gastronomia paraense. A nossa gastronomia é conhecida mundialmente pela sua qualidade e sabor inigualáveis!”, contou Sabino.

A polêmica reacendeu o debate sobre a relação entre alimentação e preservação ambiental. Diante disso, o edital será republicado pela OEI, como afirmou o Ministro, que entrou em contato com a organização que promove os serviços de culinária no evento.

A COP30 será realizada em Belém, no Pará, de 10 a 21 de novembro deste ano, com uma Cúpula de Líderes nos dias 6 e 7 de novembro, reunindo quase 200 países para negociar a implementação do Acordo de Paris.

O Brasil preside o encontro, que pela primeira vez ocorre na Amazônia, reforçando a centralidade de florestas, inclusão social e soluções baseadas na natureza nas discussões.

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