Reviravolta! Suspeita de envenenar família assume ter matado vizinha com café no Piauí
O caso envolvendo o envenenamento em Parnaíba está longe de acabar. A mãe e avó das pessoas que faleceram, assumiu ser a responsável pela morte da colega de bairro
A história das nove pessoas da família no Piauí que foram envenenadas, após comerem baião de dois, está bem longe de acabar. Vale frisar que, deste total, cinco faleceram no início de janeiro e as demais tiveram alta, em Parnaíba. Maria dos Aflitos Silva, mãe e avó das pessoas que vieram a óbito, assumiu que matou sua vizinha para proteger o marido. A mulher envenenou Maria Jocilene, que morava próximo de sua casa, para fazer com que o esposo Francisco de Assis ficasse livre das acusações do envolvimento no crime.
O homem está preso desde 8 de janeiro, como suspeito de ter cometido o ato. Já a matriarca foi presa de forma temporária na última sexta-feira (31/01), como suspeita de ser cúmplice. Jocilene foi internada no início do último mês, recebeu alta e, 19 dias depois, foi hospitalizada mais uma vez. Infelizmente, a mulher não resistiu e morreu no dia 24 de janeiro. Em depoimento para a Polícia Civil, Aflitos confessou que tentou incriminar a própria vizinha do café, com quem até então mantinha uma boa relação.
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“[Eu esperava] que vocês soltassem ele! Que ele ia ser solto. Então, eu fiz mesmo, mas eu me arrependo. Me arrependo amargamente”, declarou para as autoridades. Maria em 2024, acusou outra vizinha de envenenamento, Lucélia Maria, que ficou cinco meses detida. A anônima conseguiu ser solta no dia 13 de janeiro, após o laudo pericial apontar sua inocência. Segundo a polícia, a matriarca e a vizinha, que faleceu tomando café, mantinham um relacionamento amoroso. Abimael Silva, Delegado da Polícia Civil de Parnaíba, afirmou que o envolvimento entre as duas começou antes mesmo de Aflitos se envolver com Francisco de Assis.
“A Maria Jocilene era ex-cunhada de uma filha da Maria dos Aflitos, e ela tinha um relacionamento amoroso com a Maria dos Aflitos anterior ao Francisco de Assis. Esse relacionamento era discreto, cada uma tinha sua família paralela, mas era de conhecimento de todos. Elas saíam juntas, a família da Maria dos Aflitos sabia, o Francisco de Assis sabia e algumas pessoas da família da Jocilene tinham essa suspeita, mas esse relacionamento não foi o pivô do caso”, disparou o delegado.
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