Globo vive dilema sobre cramulhãozinho de Renascer. Entenda!
Emissora não quer afastar o público religioso da novela
A Globo está vivendo um impasse nos bastidores de Renascer por causa do cramulhãozinho de José Inocêncio (Marcos Palmeira). Tudo porque o diabinho, que era praticamente um personagem na versão de 1993, só apareceu uma única vez na novela das nove da Globo. E de costas. A razão é simples: não afastar o público mais religioso e conservador da emissora e, por isso, foram redobrados os cuidados com questões sensíveis para os cristãos.
Trinta anos depois da primeira versão, as cenas com o famoso cramulhãozinho de José Inocêncio são mais desfocadas e rápidas, sem dar espaço para que o ser maligno mostre a cara. Os efeitos de computação gráfica ajudam a disfarçar a visão do diabinho com efeitos de reflexo no vidro da garrafa, além de cortes nas cenas.
O “personagem” era para ter aparecido ainda na primeira fase da novela, que estreou no dia 22 de janeiro, mas a Globo preferiu modificar a cena. O protagonista, ainda sob a pele de Humberto Carrão, colocaria sua garrafa ao lado de uma imagem de Nossa Senhora e o público veria o diabinho dançando, como se estivesse zombando da decisão do fazendeiro. O telespectador, no entanto, não assistiu ao deboche do pequeno cramulhão.
Na versão original do folhetim escrito por Benedito Ruy Barbosa, o diabinho aparecia claramente em vários capítulos e até interagia com José Inocêncio. Agora, a alta cúpula da emissora teme afastar o público religioso e evita dar muita luz ao personagem, deixando-o mais em segundo plano. Literalmente.
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