A escalada do confronto na Faixa de Gaza: agências denunciam casos graves de desnutrição
ONU e Unicef alertam para o fim dos estoques de alimentos terapêuticos em Gaza e risco iminente para crianças desnutridas

Nesta sexta-feira (25/7), a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou uma denúncia junto a agências humanitárias acerca da situação na Faixa de Gaza. De acordo com as entidades, a região em breve ficará sem alimentos especializados para tratar crianças com casos graves de desnutrição.
“Estamos agora enfrentando uma situação terrível, pois estamos sem suprimentos terapêuticos. Isso é realmente muito importante para as crianças, pois elas enfrentam fome e desnutrição no momento”, afirma Salim Oweis, porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
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O suprimento em questão se chama “Alimentos Terapêuticos Prontos para Uso” (ROUTF), nutrientes densos como biscoitos de alta energia e pasta de amendoim com leite em pó, e chegará ao fim ainda em agosto. A OMS anunciou na última quinta-feira (24/7) que o objetivo da ação é proteger pessoas no grupo de risco para a desnutrição, como bebês, crianças menores de 5 anos e mulheres grávidas.
A crise humanitária em Gaza se agrava diante das dificuldades de acesso e da escassez de insumos médicos e alimentares. Segundo a ONU, os bloqueios e os constantes ataques dificultam a entrada de ajuda internacional, comprometendo o atendimento de saúde e os esforços de distribuição de alimentos. As agências alertam que, sem uma trégua imediata e corredores humanitários seguros, milhares de vidas estarão em risco nas próximas semanas, especialmente entre os mais vulneráveis.
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