“Juliana ainda estaria viva”: família denuncia negligência em resgate na Indonésia Alexandre Pato oferece apoio à família de Juliana Marins para repatriação do corpo Após tragédia, parque indonésio se pronuncia e lamenta morte de brasileira: “desastre”
“Juliana ainda estaria viva”: família denuncia negligência em resgate na Indonésia Alexandre Pato oferece apoio à família de Juliana Marins para repatriação do corpo Após tragédia, parque indonésio se pronuncia e lamenta morte de brasileira: “desastre”

Após decisão da Câmara, Haddad e Gleisi reforçam defesa do decreto que reajusta IOF

Ministros reagem à decisão da Câmara e alertam para impactos no orçamento sem o reajuste do IOF

Whatsapp telegram facebook twitter

          O governo federal voltou a defender publicamente o decreto que altera as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), publicado em 11 de junho, após a decisão do presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos), de colocar em votação nesta quarta-feira (25/6) o projeto que suspende os efeitos da medida.

          A movimentação do Legislativo surpreendeu o Palácio do Planalto. A proposta que pretende derrubar o decreto ganhou força entre parlamentares por envolver aumento de tributos, pauta que costuma enfrentar resistência no Congresso.

          Veja as fotos

          Reprodução: GloboNews
          Fernando HaddadReprodução: GloboNews
          Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
          Gleisi HoffmannFoto: Jefferson Rudy/Agência Senado
          Reprodução
          Fernando Haddad fala em coletiva de imprensa sobre a mudança no IOFReprodução
          TV Brasil
          TV Brasil

          Nas redes sociais, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu o ajuste promovido pelo governo. “O decreto do IOF corrige uma injustiça: combate a evasão de impostos dos mais ricos para equilibrar as contas públicas e garantir os direitos sociais dos trabalhadores”, escreveu.

          Já a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, alertou para as consequências orçamentárias de uma possível revogação da medida. Segundo ela, isso poderia obrigar o governo a aplicar novos bloqueios no orçamento, incluindo verbas destinadas às emendas parlamentares. “É hora de pensar primeiro no país, que precisa continuar crescendo e buscando justiça social e tributária”, afirmou.

          O decreto publicado no fim de maio e detalhado em junho aumentou a cobrança do IOF sobre diversas operações, principalmente de crédito para empresas, câmbio e seguros. Com as alterações, a equipe econômica espera arrecadar R$ 20 bilhões ainda neste ano.

          Segundo o governo, sem o reforço de caixa, o bloqueio no orçamento, que já é de R$ 31,3 bilhões, o maior dos últimos cinco anos, teria de ser ampliado em valor equivalente.

          Apesar da meta fiscal apertada, o governo fez ajustes na medida inicial. Em resposta às pressões, recuou em algumas frentes:

          • Fundos no exterior: revogada a taxação que chegaria a 3,5% nas aplicações de fundos nacionais fora do país;
          • Operações de crédito: a alíquota fixa, que havia subido para 0,95%, voltou ao patamar anterior de 0,38%; 
          • Risco sacado: foi mantida apenas a alíquota diária de 0,0082%, sem cobrança da alíquota fixa; 
          • Seguros VGBL: o IOF passou a incidir apenas sobre valores que excedem R$ 300 mil, subindo para R$ 600 mil a partir de 2026; 
          • Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC): parte do aumento previsto também foi revogada. 

          Para compensar as perdas arrecadatórias, o governo editou uma Medida Provisória que altera a tributação em outras áreas, como criptoativos, apostas online, juros sobre capital próprio e unificação do Imposto de Renda sobre investimentos. Essas novas frentes de arrecadação, no entanto, também enfrentam resistência entre os parlamentares.

          Fique por dentro!

          Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga @leodias no Instagram.

          Agora também estamos no WhatsApp! Clique aqui e receba todas as notícias e conteúdos exclusivos em primeira mão.

          Whatsapp telegram facebook twitter