Cláudio Castro mira o Senado e indica sucessor no Rio caso deixe o cargo
Durante visita com Ancelotti ao Maracanã, governador sinalizou candidatura ao Senado em 2026 e defendeu Bacellar como sucessor

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), foi uma das presenças ilustres durante a visita do novo técnico da seleção brasileira, Carlo Ancelotti, ao estádio do Maracanã. Em entrevista à repórter do portal LeoDias, Monique Arruda, ele deu detalhes sobre sua possível tentativa de se candidatar ao Senado Federal em 2026. Nesta segunda-feira (26/5), o gestor afirmou em entrevista coletiva que vai decidir se deixará o cargo para concorrer a vaga como senador. “É uma grande possibilidade, mas essa é uma decisão para ser tomada um pouquinho mais lá na frente. Se eu sair, é para ser candidato ao Senado, se não a gente fica até o fim”, pontuou.
Caso saia do governo do estado, Castro acredita que um bom nome para ocupar a vaga seria Rodrigo Bacellar, atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. “Acho que ele reúne todas as condições políticas e técnicas. Conhece o governo e foi meu secretário de governo. Foi o único na história que teve os 70 votos na Assembleia. Acho que ele é politicamente maduro hoje para tocar o legado que vamos deixar”, afirmou o governador.
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Nos bastidores da política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi aconselhado a escolher o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), para ser seu vice na chapa da eleição de 2026. Na avaliação de Castro, Paes deve olhar com cuidado para essa indicação: “Eu acho que o Eduardo Paes é um político muito experiente e saberá olhar a carreira dele. Já tentou para o governo duas vezes. É óbvio que é um convite difícil de recusar mas não sei se vai querer Brasília não. Acho que vai disputar com a gente mesmo”.
O deputado federal Pedro Paulo (PSD/RJ) foi um nome citado pelo governador. Aliado próximo de Eduardo Paes (PSD/RJ), ele foi cogitado como possível vice na chapa de reeleição do prefeito. Na última sexta-feira (23/5), o deputado compartilhou críticas ao governo do PT. Porém, para Castro, Pedro Paulo tem atitudes contraditórias: “Pedro Paulo é assim: é aliado, depois critica. É uma pessoa que não tem firmeza de palavra e opinião. Na política do Rio sabemos que ele é um traidor clássico e o Governo Federal agora está experimentando isso”, avaliou duramente ele.
Caso o ex-presidente Jair Bolsonaro seguir inelegível à candidatura de 2026, Castro preferiu não citar nomes: “Eu defendo que assim como o pessoal do PT fez em 2018, nós do PL temos um líder. Defendo que a gente espere nosso líder até o último dia e que, caso ele não possa vir, que ele nos indique a pessoa que vai tomar o lugar dele. Acho que quem tem fidelidade, palavra e gratidão não pode ser diferente”.
Cláudio Castro iniciou sua trajetória na política como chefe de gabinete do então vereador Márcio Pacheco. Em 2016, foi eleito vereador na capital fluminense pelo PSC. Dois anos depois, foi vice-governador na chapa de Wilson Witzel, assumindo o governo em 2020 depois do impeachment do ex-gestor. Em 2022, foi reeleito governador com 58,27% dos votos válidos.
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