Líder do PT na Câmara pede à PGR prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro

Na última quinta-feira (22/5) o deputado Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara, apresentou uma representação contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) à Procuradoria-Geral da República (PGR). O documento pede a análise de uma possível prisão preventiva do filho de Jair Bolsonaro, que atualmente reside dos Estados Unidos (EUA).

Eduardo está nos EUA desde março, quando se licenciou do cargo no legislativo brasileiro. De acordo com Lidbergh, o parlamentar está em terras estrangeiras para realizar uma campanha política com “políticos dos EUA para atacar o STF e interferir no julgamento do golpe que envolve seu pai, revela a estratégia do golpe continuado da extrema-direita brasileira”, além de provocar retaliações contra o ministro Alexandre de Moraes.

Veja as fotos

Abrir em tela cheia

Eduardo Bolsonaro rebate membro do PL contrário a anistiaReprodução/Câmara dos Deputados

Reprodução/Gustavo Bezera

Eduardo BolsonaroReprodução: Instagram

Bolsonaro em entrevista ao portal UOLReprodução: YouTube/UOL

Reprodução/Redes sociais

Lindbergh Farias (PT-RJ) e Gilvan da Federal (PL-ES)Montagem/Portal LeoDias

Voltar Próximo

Leia Também

Notícias

Projeto de Sebastião Salgado previa exposição de 255 imagens da Amazônia na COP30

Política

Governo revê alta de IOF para fundos no exterior após reação negativa do mercado

Esportes

Após críticas do Palmeiras, federação paulista reverte interdição da Arena Barueri

Notícias

Trump ameaça cobrar taxa de 25% da Apple de iPhones não fabricados nos EUA

“É inaceitável que falsos patriotas usem o mandato e a imunidade parlamentar para conspirar contra o Brasil. Primeiro, com um plano de golpe que previa destruir a democracia e matar o presidente Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. Agora, tentando intimidar o STF para garantir a impunidade de Jair Bolsonaro”, afirma o parlamentar.

A decisão do líder do PT veio após o  chefe da diplomacia nos EUA, Marco Rubio, afirmar a imprensa que Donald Trump pode aprovar a aplicação de sanções contra Moraes, que resultariam na proibição do ministro de adentrar o país e no bloqueio de possíveis contas em bancos norte-americanos ou que operem em solo estadunidense.

O documento encaminhado por Lindberg prevê que a PGR investigue os possíveis crimes de: atentado à soberania nacional, abolição violenta do Estado democrático de Direito e coação no curso do processo.