Número de deputados acusados por obstrução na Câmara sobre para 15. Saiba quem
Hugo Motta enviou todas as representações para Corregedoria da Câmara; Acusados podem ter mandatos suspensos
O número de parlamentares denunciados por obstruírem a Câmara dos Deputados, nos dias 5 e 6 de agosto, chegou a 15, nesta sexta-feira (8/8). O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB) decidiu enviar as denúncias para análise na Corregedoria da Câmara. Os primeiros a serem denunciados, no início da noite, foram: Júlia Zanatta (PL-SC), Marcel van Hattem (Novo-RS), Marcos Pollon (PL-MS), Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Zé Trovão (PL-SC). Entretanto, e logo após, uma “enxurrada” de representações, a maioria dos partidos da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tomou conta da mesa diretora. Ao todo, nove requerimentos solicitando punições aos manifestantes foram protocolados e envidados para a Corregedoria.
“A fim de permitir a devida apuração do ocorrido, decidiu-se pelo imediato encaminhamento de todas as denúncias à Corregedoria Parlamentar para a devida análise”, informou a mesa diretora da Câmara.
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Se as representações forem julgadas, os deputados acusados podem ser punidos com suspensão de mandato, por até seis meses. Os campeões de denúncias de obstrução dos trabalhos da Câmara foram: Nikolas Ferreira; Marcos Pollon; Marcel van Hattem e Zé Trovão, todos com duas ocorrências, cada.
A partir de agora, a Corregedoria da Câmara vai emitir parecer sobre cada uma das representações. Se a denúncia for aceita pela Corregedoria, ela será encaminhada para o Conselho de Ética da Casa.
Saiba quem foi denunciado:
- Marcos Pollon (PL-MS)
- Nikolas Ferreira (PL-MG)
- Júlia Zanatta (PL-SC)
- Marcel van Hattem (NOVO-RS)
- Paulo Bilynskyj (PL-SP)
- Zé Trovão (PL-SC)
- Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
- Zucco (PL-RS)
- Allan Garcês (PP-MA)
- Caroline de Toni (PL-SC)
- Pr. Marco Feliciano (PL-SP)
- Domingos Sávio (PL-MG)
- Bia Kicis (PL-DF)
- Carlos Jordy (PL-RJ)
O PL também apresentou representação contra a deputada Camila Jara (PT-MT), sobre o caso do empurrão em Nikolas Ferreira. O caso também foi para a Corregedoria.
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