STF revoga prisão de Mauro Cid minutos após detenção; militar será ouvido pela PF
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Oposição intensifica bloqueio às votações como reação a medidas do governo

Deputados contrários ao Planalto anunciaram nova fase de obstrução na Câmara, com foco na prisão de Zambelli e no aumento de impostos

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          A oposição na Câmara dos Deputados voltou a utilizar o instrumento de obstrução para travar as pautas de interesse do governo federal. A decisão foi tomada após reunião do bloco nesta terça-feira (10/6), como resposta direta à ordem de prisão da deputada licenciada Carla Zambelli (PL/SP), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação é de fontes do portal CNN Brasil.

          Os parlamentares também afirmaram que estão insatisfeitos com a falta de avanço do projeto de anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, além de criticarem duramente as recentes propostas do Executivo para mudanças tributárias, incluindo a criação de novos impostos e a alteração na cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

          Veja as fotos

          Reprodução: Agência Brasil
          PT pressiona Mesa Diretora da Câmara para protocolar a cassação de Carla ZambelliReprodução: Agência Brasil
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          Alexandre de Moraes posa para revista americana "The New Yorker"Reprodução: Instagram
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          Congresso NacionalReprodução
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          Fernando HaddadReprodução: GloboNews

          A estratégia da oposição, que também conta com o apoio da bancada da minoria, busca dificultar a tramitação de projetos em plenário e nas comissões. Entre as exceções, a oposição definiu que seguirá atuando normalmente nas comissões de Relações Exteriores, Agricultura e Segurança Pública, nas quais possui maioria.

          Além disso, os deputados pretendem apresentar um levantamento sobre o impacto das ações econômicas do governo, acusando o Executivo de criar ou elevar 20 tributos desde o início da gestão Lula. O documento será apresentado durante uma entrevista coletiva nesta quarta-feira (11/6), organizada pelos líderes Luciano Zucco (PL/RS), Caroline De Toni (PL/SC) e Sóstenes Cavalcante (PL/RJ).

          Outro ponto de contestação é o anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a criação de uma alíquota fixa de 17,5% para o Imposto de Renda em aplicações financeiras, medida que, segundo os opositores, pode gerar insegurança para investidores e penalizar a classe média.

          Por fim, os parlamentares demonstram preocupação com os debates em andamento no Supremo Tribunal Federal sobre a responsabilização de plataformas digitais pelos conteúdos postados por seus usuários; pauta que, segundo eles, ameaça a liberdade de expressão na internet.

          A movimentação da oposição ocorre em um momento de crescente tensão entre o Legislativo, o Judiciário e o Executivo, e sinaliza que as votações na Câmara devem enfrentar fortes entraves nas próximas semanas.

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