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Salas sensoriais para autistas: PLs avançam na Câmara; Especialista comenta

Especialista defende mais suporte e políticas inclusivas para permanência de estudantes autistas no ensino superior

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          Dois projetos de lei aprovados na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CPD) da Câmara dos Deputados buscam ampliar o acolhimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em locais públicos. As propostas preveem a criação de salas sensoriais em instituições federais de ensino superior e em aeroportos com grande circulação de passageiros. O deputado Amom Mandel (Cidadania-AM), relator do PL 3098/2024, destaca que o objetivo é criar espaços que garantam bem-estar emocional, psicológico e físico para estudantes com TEA, além de fortalecer núcleos de acessibilidade dentro das universidades.

          Para o especialista em educação inclusiva Pedro Lucas Costa, mestre em Educação Especial, ouvido pelo portal LeoDias, essas salas são fundamentais para reduzir a sobrecarga sensorial e social, prevenindo possíveis crises por excesso de estímulos.  “Essas salas oferecem um apoio para diminuir a sobrecarga sensorial e social, que pode deixar a pessoa autista vulnerável a crises […] Elas são muito importantes porque a pessoa autista vai precisar de intervalos para não entrar em um estado de sobrecarga grande, onde aumenta sua vulnerabilidade para momentos de crise”, explicou.

          Veja as fotos

          Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
          Câmara dos Deputados, no Congresso NacionalFoto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
          Foto: Divulgação
          Dia do Orgulho AutistaFoto: Divulgação
          Reprodução
          Congresso NacionalReprodução
          Reprodução: Freepik
          Transtornos do espectro autistaReprodução: Freepik
          Foto: Senado Federal
          Congresso Nacional visto à noiteFoto: Senado Federal
          Foto: Divulgação
          AutismoFoto: Divulgação

          Ele reforça que as maiores barreiras no ensino superior não estão nos estudantes, mas na estrutura que os cerca. “Falta mediação pedagógica, organização acessível e compreensão dos professores quanto às estratégias necessárias”, pontua. Os núcleos de acessibilidade são apontados como ferramentas essenciais. “Eles constroem políticas de assistência e tornam a jornada universitária mais inclusiva”, afirmou.

          Ainda segundo o especialista, é urgente investir em formação continuada e avaliações mais flexíveis. “Faltam estratégias perceptíveis, linguagem simples e relações de ensino que não estejam presas ao modelo tradicional”, concluiu.

          O PL 949/2025, de autoria do deputado Josenildo (PDT-AP), complementa a proposta ao prever a instalação de salas sensoriais em aeroportos, além de capacitação das equipes e campanhas de conscientização. As propostas ainda passarão por outras comissões antes de seguirem para o plenário da Câmara.

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