Ex-paquita é processada por suposto racismo durante A Grande Conquista
Procurada a atriz para escutar seu lado, a equipe afirmou que ele "não daria palco a quem quer minutinhos de fama"
A atriz, ex-paquita e ex-A Grande Conquista, Catia Paganote, está sendo processada na Justiça de São Paulo por outra participante do reality da Record que a acusa de racismo. O suposto crime teria acontecido na segunda temporada do programa. As informações são do UOL.
A suposta vítima, Thay Sampaio, relatou à Justiça que a atriz teria cometido o crime enquanto estavam conversando no banheiro. Ela alegou que Catia perguntou “se ela não tinha dificuldades para manter o cabelo limpo, uma vez que o cabelo parecia um ninho de passarinhos”.
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Thay tentou explicar para ele que era errado se referir ao cabelo de pessoas negras dessa forma pejorativa, como se não tivesse cuidados higiênicos, mas escutou uma resposta agressiva. “Você não sabe com quem está falando”, respondeu a ex-paquita, sempre segundo o relato de Thay.
A participante da A Grande Conquista registrou um boletim de ocorrência na delegacia de Itapecerica da Serra ao sair do programa. Ele pede uma indenização por danos morais de R$ 100 mil e que Catia seja obrigada a fazer um curso em alguma reconhecida instituição antirracista.
“É preciso destacar que tais agressões se deram dentro de um reality transmitido 24 horas por dia pela segunda maior emissora de TV do país. Sendo assim, resta mais do que comprovado o quanto a imagem da autora do processo foi abalada com tais comentários de ódio por parte da ré [Catia Paganote]”, declararam os advogados José Luiz de Oliveira e Luciane dos Santos Silva, que a defendem Thay.
Procurada a atriz para escutar seu lado, a equipe afirmou que ele “não daria palco a quem quer minutinhos de fama”.
Em abril deste ano, ao portal LeoDias, Thay Sampaio disse que tentou corrigir Catia Paganote sobre as falas preconceituosas, mas o assunto virou um grande briga. Em meio ao desentendimento, a ex-assistente de Xuxa nos anos 90 chegou a dizer que não era racista, pois seu melhor amigo é negro.
Leia abaixo a íntegra da nota, assinada pela assessora Roberta Nuñez
“Desconheço o assunto, minha assessorada não foi citada, intimada e se isso ocorrer nosso jurídico irá se manifestar [sic].
Não vamos dar palco a quem quer minutinhos de fama.
O que mais me surpreende é um jornalista que tem a mesma profissão que a mim não analisar todos os fatos e dar palco a informações e fatos apenas falado [sic], porque falar até papagaio fala.
Um colega de profissão mandar um e-mail querendo informações sem cumprir corretamente com sua profissão, me deixa muito preocupada. O código internacional de ética jornalística proclama que o dever supremo do jornalista é servir a causa do direito a uma informação verídica e autêntica através duma dedicação honesta à realidade objectiva e duma exposição responsável dos fatos no seu devido contexto, destacando as suas relações essenciais [sic].
Essa é a versão da atriz a qual por direito se algo for publicado a resposta dela, exatamente tudo que esta acima [sic]”.
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