Ex-Paquita é acusada de racismo em reality, Record corta câmera e o caso vai pra Justiça
Cátia Paganote disse que o cabelo da influenciadora Thay Sampaio parece um "ninho de passarinho"
Um novo escândalo acaba de explodir em A Grande Conquista 2, da Record, e desta vez a história promete ganhar páginas fora do confinamento. A ex-Paquita Cátia Paganote está sendo acusada de cometer racismo no reality show, no entanto, a cena em questão foi totalmente omitida pela emissora. Na ocasião, a participante se atribuiu ao cabelo de Thay Sampaio, influenciadora negra, como “ninho de passarinho”, e que ela deveria entender isso como um elogio. O caso, segundo a jovem recém-eliminada do programa, terá consequências judiciais.
Ao portal LeoDias, Thay Sampaio disse que tentou corrigir Cátia Paganote sobre as falas preconceituosas, mas o assunto virou um grande briga. Em meio ao desentendimento, a ex-assistente de Xuxa nos anos 90 chegou a dizer que não era racista, pois seu melhor amigo é negro.
Veja as fotos
Visto o agravante da situação, a influenciadora notou que a produção não a chamou para dar depoimento sobre a briga. Em tese, é parte da bíblia do programa dar espaço para cada participante comentar os casos em que se envolvem. Os depoimentos são usados como conteúdo da edição que vai ao ar.
“Desconfiei de que não tinha ido ao ar porque não me chamaram para depoimento […] Fiquei horrorizada”
“Fiquei horrorizada”
“Essas falas racistas me atingiram diretamente dentro do programa […] Ela começou a perguntar como eu fazia para lavar o meu cabelo, para fazer a higiene dele, isso já me deixou desconfortável. Mas o ápice foi ela dizer que meu cabelo parecia um ninho de passarinho, isso mesmo, ela associou o meu cabelo a um ninho de passarinho. No mesmo momento eu fiquei horrorizada, achei um absurdo e a corrigi”, contou Thay a nossa reportagem.
No dia seguinte, a influenciadora reuniu todos os integrantes da Casa Verde no quarto para abordar o assunto a fim de que não se repetisse. “Ela explodiu, tentou se justificar, dizendo que não é racista, que o melhor amigo dela é negro. Típica fala da pessoa racista […] Seria mais humano ela reconhecer”, pontuou.
Decepção pós-eliminação
Ao deixar o confinamento após a eliminação, Thay tomou conhecimento que a sequência do caso não foi colocada no ar. “Isso não foi para a opinião pública, me senti sim injustiçada. Eu acho bizarro, eu sempre me posiciono, decidi não ser a pessoa que compactua ou que silencia, então, sempre que vejo caso de injustiça, de racismo, de homofobia, eu falo mesmo, falo por milhões de pessoas que passam por isso todos os dias. Estou pronta para tomar as medidas necessárias e cabíveis.
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