Glenn Greenwald denuncia vazamento de vídeo íntimo como ataque político

Glenn Greenwald, jornalista americano e fundador do The Intercept Brasil, se pronunciou publicamente nesta sexta-feira (30/5), por meio de seu perfil no X, após a repercussão de um vídeo íntimo que circulou nas redes sociais. Nas imagens, ele aparece fantasiado de empregada doméstica, em uma cena de teor sadomasoquista, onde recebe ordens e ofensas de um homem que não teve a identidade revelada. Em determinado momento do vídeo, Greenwald é chamado de “escravo” e é instruído a fazer uma transferência no valor de R$ 10 mil.

Por meio de nota, o jornalista confirmou que é ele quem aparece no vídeo e afirmou que o conteúdo foi compartilhado sem sua autorização. Greenwald alegou que o vazamento tem viés político e foi feito com o objetivo de prejudicar sua imagem.

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Glenn com filhos e o ex-marido, David MirandaReprodução: Instagram

Glenn e filhosReprodução: Instagram

Pronunciamento do jornalista foi publicado no XReprodução: X/Glenn Greenwald

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“Ontem à noite, foram divulgados vídeos online que retratam comportamentos da minha vida privada. Alguns foram distorcidos e outros não. Foram publicados sem o meu conhecimento ou consentimento e, por isso, a sua publicação foi criminosa. Embora ainda não saibamos exatamente quem é o responsável, estamos perto de saber, e o motivo foi maliciosamente político”, escreveu Greenwald.

O jornalista também defendeu seu direito à privacidade, afirmando que não se sente envergonhado, e reforçou que os atos registrados no vídeo não ferem ninguém. “Os vídeos retratam atos íntimos de adultos em suas vidas privadas. Todos eles demonstram um comportamento totalmente consensual, sem prejudicar ninguém. Obviamente pode ser desconfortável e desagradável quando seu comportamento privado é tornado público contra a sua vontade, mas o único erro aqui é a publicação criminosa e maliciosa dos vídeos para promover uma agenda política”, declarou.

Greenwald encerrou sua nota afirmando que seguirá firme em suas convicções, apesar do ataque, e que continuará exercendo seu trabalho como jornalista, denunciando fatos que são checados por ele.