Mariana Goldfarb relembra luta contra anorexia: “Fiquei muito fraca”
O diagnóstico do distúrbio foi dado entre 2017 e 2018, há cerca de sete anos
A modelo Mariana Goldfarb, de 34 anos, resolveu interagir com seus seguidores nesta sexta-feira (4/10) e relembrou um momento complicado em sua vida, quando enfrentou transtornos alimentares. A nutricionista compartilhou detalhes sobre o distúrbio de anorexia que teve que tratar, há cerca de sete anos.
“Os sintomas de anorexia se apresentaram para mim de forma mais aguda e mais crítica entre 2017 e 2018, durou mais ou menos uns oito meses nessa fase mais crítica. Eu não comia mesmo, sentia muita fome e, quando já estava insuportável, já tinha feito jejuns longuíssimos de maneiras não saudáveis, eu comia um pedaço de peixe”, compartilhou a colunista da Vogue nos stories publicados no Instagram.
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Além disso, a influenciadora contou na sequência que não comia nenhum outro tipo de alimento que não fosse uma fonte de proteína.
“Qualquer tipo de macronutriente, de carboidrato passava longe do meu prato. Eu tinha aversão não só a carboidratos, mas a brócolis, cenoura, couve-flor, legumes e verduras. Só comia proteína, era só filé de peixe que eu comia durante muito tempo. Fiquei muito fraca, cheguei a ter 4,5% de gordura corporal, parei de menstruar porque nosso corpo precisa de gordura para metabolizar hormônio. Isso não é natural e não é saudável para nosso corpo. Estava tendo teto preto e caindo dura depois de atividade física”, detalhou durante o bate-papo com os seguidores.
Mariana ainda ressaltou que a prática de exercícios físicos também eram um fator de preocupação na época. “Eu fazia atividade física de forma extenuante, até definhar, de forma muito imprudente, não saía da academia até não bater a meta de não sei quantas calorias perdidas”.
Ela revelou que a situação ficou mais crítica quando passar longos períodos sem comer virou um hábito. A modelo disse que chegou ao ponto de provocar vômito depois de se sentir culpada por comer. Após o quarto episódio, Mariana decidiu procurar ajuda profissional. “Me olhei no espelho e vi também a minha alma. Olhei e falei: ‘O que estou fazendo comigo?’. Aí fui procurar ajuda. No meu caso, não me ajudou a minha família e meus amigos me alertarem. Eu tive que me dar a mão e me levar a uma análise séria”, revelou.
Para encerrar o bate-papo, ela contou que foi um processo muito difícil e doloroso, e que foi em busca do tratamento sozinha. “Começou um processo muito profundo, muito doloroso e muito difícil, mas que me salvou. Passei a entender que a anorexia era a ponta de um iceberg e porque ela estava se mostrando naquele momento, porque é um processo de autoconhecimento”, finalizou Mariana.
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