Cariani se justifica sobre conversas vazadas: “Ninguém quer fugir da polícia”
O empresário fitness explicou também as 60 notas fiscais da empresa apontadas para encobrir desvio de produtos
Após ter acesso aos autos da investigação da Polícia Federal em que está sendo acusado por desvio de produtos químicos para fabricação de drogas, Renato Cariani postou um vídeo nesta quinta-feira (14/12) explicando alguns conversas vazadas, em que o influenciador diz que “fugiria da polícia” e notícias que estão sendo veiculadas.
Ele inicia afirmando que não sabia o motivo pelo qual a polícia havia batido em sua porta e que ficou sabendo de tudo pela mídia. Cariani explica que o vídeo tem objetivo de desmentir algumas notícias que estão sendo veiculadas sobre o caso, sendo uma delas afirmando que ele ofereceu produto puríssimo a um falso representante.
Ele esclarece que o produto em questão era cloreto de sódio, composto conhecido para produzir soro fisiológico. Segundo Cariani, o termo puríssimo é o que diferencia o cloreto de sódio comum, que é o sal de cozinha, do que é usado para a indústria farmacêutica.
Cariani afirma que a notícia foi tendenciosa: “Quem fez essa matéria será que o objetivo dela era falar que era cloreto de sódio? Puríssima não dá uma sensação de ser outra coisa?”, questiona.
Renato parte para um print de uma conversa entre ele e a sócia. Ele afirma que o teor agressivo da conversa é porque é muito estressante ser um empresário no Brasil e aquilo era um “desabafo”.
Sobre a parte da conversa que viralizou na web, em que ele e o sócio dizem que querem “fugir da policia”, Cariani se justifica: “Ninguém aqui tá querendo fugir da polícia. O que tá claro aqui pra mim, eu vou ver ainda porque isso já faz 10 anos, é que provavelmente na semana seguinte nós teríamos uma fiscalização do meio ambiente da polícia civil”, explica.
Ele afirma que o que ele quis dizer com “fugir da polícia” foi que ele iria refazer a fiscalização na empresa para que não tivesse nenhum tipo de punição por parte da polícia: “Nós estávamos ali tentando evitar falhas humanas”, afirma.
Sobre as 60 notas falsas encontradas pela Polícia Federal e que teriam sido emitidas para mascarar o desvio de produtos químicos para a produção de drogas, Cariani recorreu a um cálculo, afirmando que o número é pequeno em relação à quantidade de notas já emitidas.
“Quantas notas fiscais são emitidas por mês na minha empresa? Mil notas mensais. E são 60 notas num período de 2014 a 2019 (…) Setenta e duas mil notas, no mínimo 60 mil notas, para 60 supostas notas (falsas)… estamos falando de 0,001%. Não estou dizendo que não há aqui dentro um risco. São 23 anos dentro dessa empresa e as pessoas estão massacrando na mídia”, afirmou Cariani.
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