Conjuntivite química: especialista explica doença diagnosticada em Poliana Rocha
O oftalmologista também mencionou outros tipos de conjuntivite existentes

Conjuntivite química, você já ouviu falar nesta doença que afeta os olhos? Pois foi o diagnóstico que Poliana Rocha recebeu após ir ao médico. Ela apresentou um olho inchado, reação da coceira provocada. Para entender melhor sobre o quadro, a reportagem do portal LeoDias entrevistou o oftalmologista do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC), Antônio Sardinha. Ele também citou outros tipos de conjuntivite não muito noticiados.
“A conjuntivite química é uma inflamação da conjuntiva, sendo a membrana fina que recobre a parte branca dos olhos e a parte interna das pálpebras. Ela acontece quando substâncias irritantes entram em contato com os olhos, provocando reação inflamatória. Diferente das conjuntivites infecciosas, não é contagiosa”, explicou o especialista.
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Pode ser provocada por contato com produtos de limpeza, fumaça, poluição intensa, sprays, maquiagem de baixa qualidade, solventes, produtos químicos industriais e até água de piscina com excesso de cloro. Em alguns casos, o uso de colírios pode provocar irritação semelhante. Os sintomas surgem rapidamente após o contato com a substância irritante. Os mais comuns é vermelhidão, ardor, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento excessivo, inchaço das pálpebras e, em alguns casos, visão borrada.
“O tratamento começa com a lavagem abundante dos olhos com soro fisiológico ou água corrente filtrada para remover o agente irritante. Depois disso, é importante que o paciente passe por avaliação oftalmológica para verificar se houve lesão mais profunda. Dependendo do caso, podem ser prescritos colírios lubrificantes ou anti-inflamatórios, sempre com orientação médica”, detalhou.
A duração dos sintomas depende da gravidade da exposição. Em casos leves, o desconforto pode melhorar em um ou dois dias. Em situações mais severas, os sintomas podem durar de cinco a sete dias, e a recuperação completa exige acompanhamento para evitar complicações.
“Além da conjuntivite química, alérgica e viral, também existe a bacteriana, causada por micro-organismos e geralmente produz secreção amarelada ou esverdeada. Há também a conjuntivite tóxica, parecida com a química, mas resulta do uso prolongado de certos colírios ou medicamentos. Em recém-nascidos, pode ocorrer a conjuntivite neonatal, que precisa de atenção imediata”, finalizou o profissional de saúde.
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