Duas pessoas morrem e mais 17 são internados após comerem sanduíche na Itália. Entenda!
A principal suspeita das autoridades é intoxicação por botulismo, que ocorre por ingestão de toxinas presentes em alimentos contaminados

Duas pessoas morreram e outras 17 precisaram passar por internação médica após comerem um sanduíche de brócolis e linguiça, vendido por um food truck na cidade de Diamante, na Itália. Segundo a imprensa italiana, as vítimas fatais são o músico Luigi Di Sarno, de 52 anos, e Tamara D’Acunto, de 45.
Os dois morreram no último dia 6 de agosto e a principal suspeita das autoridades é Intoxicação por botulismo. Apesar do resultado da autopsia ainda não ter sido divulgado, a suposição partiu devido aos sintomas apresentados pelas vítimas.
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Luigi morreu enquanto dirigia de volta para casa. Ele passou mal depois de comer o lanche durante sua viagem de férias com a família. Sua irmã, Filomena, contou quais foram as últimas palavras do músico antes de morrer.
“Comi um sanduíche, talvez não devesse ter feito isso, estou me sentindo muito mal. Estou morrendo. Não enxergo direito, não consigo engolir, estou com dores por todo o corpo. Não consigo respirar”, recordou ela.
A Vigilância Sanitária e o Ministério Público interditaram o food truck onde o lanche foi comprado e todos os produtos foram apreendidos para uma investigação minuciosa.
De acordo com o Ministério da Saúde, o botulismo é uma doença neuroparalítica grave, rara, não contagiosa, causada pela ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum (C botulinum). Ele ataca o sistema nervoso, causando dificuldades respiratórias, paralisia muscular e é fatal em cerca de 10% dos casos. A doença pode levar à morte por paralisia da musculatura respiratória.
A infecção é rara e ocorre por ingestão de toxinas presentes em alimentos contaminados e que foram produzidos ou conservados de maneira inadequada. Os alimentos mais comumente envolvidos são: conservas vegetais, principalmente as artesanais (palmito, picles, pequi); produtos cárneos cozidos, curados e defumados de forma artesanal (salsicha, presunto, carne frita conservada em gordura – “carne de lata”); pescados defumados, salgados e fermentados; queijos e pasta de queijos e, raramente, em alimentos enlatados industrializados.
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