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Especialista explica o que levou Faustão a ser internado novamente após transplante

Apresentador deu entrada no Hospital Albert Einstein com problemas renais

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Faustão voltou a ser internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, seis meses após ser submetido a um transplante de coração. O apresentador teve problemas renais e há a possibilidade de passar por uma nova cirurgia. O portal LeoDias conversou com Henrique Carrascossi, médico nefrologista da Santa Casa de Araraquara, para entender melhor o caso.

O Dr. Carrascossi explica que pacientes submetidos a transplante cardíaco frequentemente enfrentam complicações renais. Durante o período de insuficiência cardíaca grave, os rins podem sofrer lesões devido à redução do fluxo sanguíneo, levando a uma diminuição da função renal. Em alguns casos, mesmo após o transplante cardíaco, a recuperação da função renal pode não ocorrer, exigindo tratamento com diálise.

“Dependendo do tempo e do grau da lesão nessa fase, o paciente acaba, após o transplante cardíaco, não recuperando mais a função dos rins e muitas vezes precisa realizar diálise”, explicou o médico.

O doutor esclarece que, embora a diálise seja um procedimento ambulatorial, pacientes como Fausto Silva, que estão imunossuprimidos (com sistema imunológico enfraquecido) devido ao transplante cardíaco, podem requerer internação para tratar complicações como infecções ou problemas nos acessos para a diálise.

“O que temos muitas vezes são intercorrências de infecções nos pacientes imunossuprimidos – no caso o Faustão, pois faz uso de medicações para não ter rejeição do coração transplantado – e muitas vezes as infecções precisam ser tratadas em regime hospitalar. Outra complicação pode ser nos acessos para fazer o procedimento (cateteres venosos) que podem ter complicações que precisam de resoluções em internação”, pontua o profissional.

Novo transplante

O Dr. Carrascossi destaca que pacientes em diálise podem ser considerados para transplante renal, seja através da lista de espera do SUS para doadores falecidos ou por meio de doação de um doador vivo compatível, como um familiar.

“Neste caso, temos 2 opções: a primeira seria entrar na lista de espera via SUS pela Central de transplantes e aguardar assim um órgão compatível para realização de transplante por doadores falecidos; a segunda opção seria receber uma doação de um doador vivo, que no caso poderia ser um familiar ou uma pessoa compatível com autorização judicial”, diz o médico.

Coração

Por fim, Carrascossi explicou se há risco do novo coração de Faustão ser prejudicado pelo problema nos rins: “Os rins e o coração são muito interligados e temos uma doença que chamamos de Síndrome Cardio-renal, que pode acontecer quando os rins ficam debilitados e causam problemas cardíacos e também pode acontecer quando o coração fica debilitado e causa problemas renais, portanto os dois órgãos precisam ser monitorados sempre”.

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