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Hantavírus: Entenda doença que levou à morte de Betsy Arakawa, esposa de Gene Hackman

O portal LeoDias conversou com a médica infectologista Fernanda Pedroso para esclarecer dúvidas sobre a condição

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          A causa das misteriosas mortes de Gene Hackman e Betsy Arakawa, foram reveladas. O casal foi encontrado sem vida no dia 26 de fevereiro. O laudo divulgado pela polícia apontou  que a pianista foi vítima de hantavírus, doença infecciosa transmitida por roedores. Hackman faleceu uma semana depois devido a uma grave doença cardíaca e um quadro avançado de Alzheimer. Para entender mais sobre o hantavírus, 0 portal LeoDias conversou com a médica infectologista Fernanda Pedroso, que explicou os riscos da doença, sintomas e as formas de prevenção.

          De acordo com a especialista, a infecção ocorre principalmente pela inalação de partículas presentes na urina, fezes e saliva de roedores silvestres. Embora mais raras, outras formas de transmissão incluem mordedura desses animais  infectados ou contato do vírus com mucosas, como olhos, boca e nariz. Casos de transmissão entre humanos já foram registrados na Argentina e no Chile, mas são extremamente incomuns. Além dos ratos, gambás e morcegos também podem transmitir a doença, porém, os roedores continuam sendo os principais responsáveis no Brasil e no mundo.

          Veja as fotos

          Reprodução / Instagram
          Gene Hackman e Betsy ArakawaReprodução / Instagram
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          Gene Hackman e Betsy Arakawa sorridentes. Eles vestem roupa socialReprodução
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          Gene HackmanReprodução / YouTube
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          Gene HackmanReprodução / Facebook
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          Gene HackmanReprodução

          Em relação aos sintomas, Fernanda Pedroso explicou que eles são inespecíficos e muito semelhantes aos de outras infecções virais, como febre, dor no corpo, dor abdominal, cansaço, dor de cabeça, além de possíveis episódios de vômito e diarreia.

          “A fase inicial da doença é inespecífica e pode durar até seis dias, com sintomas semelhantes aos de uma gripe. No entanto, se no sexto dia surgirem novos sintomas, é um sinal de alerta. A fase grave, mais comum no Brasil, começa com uma tosse seca, que pode evoluir para tosse com catarro, acompanhada de taquicardia e respiração ofegante. Em alguns casos, a infecção pode evoluir rapidamente para edema pulmonar, causando sangramentos e colapso circulatório”, explicou a especialista do Hospital INC (Instituto de Neurologia de Curitiba).

          “Para diferenciar a hantavirose pulmonar de outras infecções respiratórias graves, o médico deve investigar a exposição do paciente a locais com roedores, como sítios ou quintais. A imagem pulmonar também ajuda, pois a hantavirose causa infiltrados pulmonares difusos, o que não é comum em outras infecções virais. No entanto, no início, o diagnóstico ainda é desafiador e muitas vezes depende de um diagnóstico diferencial”, continuou a infectologista.

          Fernanda Pedroso ainda ressaltou que atualmente não existe nenhuma medicação específica para tratar o Hantavírus. “A gente trata com sintomáticos, suporte médico, para tratar as disfunções e a síndrome cardiopulmonar. Você vai cuidar do pulmão com medidas de suporte, vai tratar o coração com medidas de suporte, mas não tem nada específico para o vírus”, disse.

          A médica esclareceu que as regiões do Brasil com maior ocorrência de casos confirmados são a Sul, Sudeste e Centro-Oeste. De maneira geral, as infecções ocorrem principalmente em áreas rurais, onde as pessoas têm mais contato com a agricultura, galpões e ambientes propensos à presença de roedores.

          Por fim, Fernanda ressaltou que a doença também pode apresentar poucos sintomas e, por ser viral, pode ser autolimitada. Ela também enfatizou que nem todos que contraem hantavirose evoluem para a forma grave.

           

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