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Médico alerta sobre os perigos do câncer de cabeça e pescoço: “41 mil casos por ano”

Em entrevista ao portal LeoDias, o oncologista Jorge Abissamra Filho informa ainda que a infecção pelo HPV também tem contribuído para o aumento dos casos de câncer de orofaringe, principalmente em homens jovens

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          O Brasil está entre os países com maior incidência de câncer de cabeça e pescoço no mundo. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o país deve registrar cerca de 39.550 novos casos da doença por ano, entre 2023 e 2025, excluindo os tumores de pele. Para ampliar a conscientização e incentivar o diagnóstico precoce, foi criada a campanha Julho Verde, em alusão ao Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, celebrado em 27 de julho.

          Ao longo do mês, hospitais, centros oncológicos e instituições de saúde realizaram uma série de ações educativas, tanto presenciais quanto nas redes sociais, para alertar a população sobre os principais sinais da doença e a importância de buscar atendimento médico logo nos primeiros sintomas.

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          Casos de câncerPexels
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          Em entrevista ao portal LeoDias, o oncologista Jorge Abissamra Filho explica que os tumores de cabeça e pescoço compreendem uma variedade de cânceres que podem surgir em várias estruturas da região, incluindo: boca (língua, gengiva, palato, assoalho oral), faringe (nasofaringe, orofaringe, hipofaringe), laringe (cordas vocais), cavidade nasal e seios paranasais, glândulas salivares, tireoide e, em alguns casos, pele da face e pescoço.

          “A maioria desses tumores é do tipo carcinoma epidermóide, fortemente ligados a fatores como tabagismo, álcool e infecção pelo HPV”, afirma o médico, que também aponta para a incidência da doença. “O Brasil apresenta altas taxas de cânceres de cabeça e pescoço, especialmente em regiões com maior consumo de álcool e tabaco. Segundo o INCA, são mais de 41 mil novos casos por ano. O câncer de boca é especialmente frequente no Norte e Nordeste”, diz.

          Para Abissamra, coordenador da Oncologia da Hospital Santa Clara e coordenador da Oncologia da HapVida Intermedica NotreDame, a infecção pelo HPV também tem contribuído para o aumento dos casos de câncer de orofaringe, principalmente em homens jovens. “O acesso tardio aos serviços de saúde e a falta de informação ainda fazem com que muitos casos sejam diagnosticados tardiamente”, alerta.

          Os sintomas mais comuns, segundo o oncologista, são caracterizados pelo surgimento de feridas que não são cicatrizadas na região; dores e dificuldade de engolir alimentos; feridas na língua; dificuldade de respiração; perda excessiva de peso quando o paciente não consegue engolir os alimentos; rouquidão; alterações na voz; manchas brancas ou avermelhadas na boca, que podem ser acompanhadas de sangramento; e tosse persistente.

          Quanto mais cedo, maiores as chances de cura

          O tratamento depende da localização e do estágio da doença. Pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia (em casos avançados) e, muitas vezes, uma combinação dessas abordagens.

          Por isso, Abissamra reforça a importância do diagnóstico precoce. “Tumores iniciais têm altas taxas de cura e permitem tratamentos menos mutilantes. Já os casos avançados costumam exigir cirurgias maiores e podem deixar sequelas na fala, deglutição e aparência. Por isso, o Julho Verde é tão importante: ele salva vidas por meio da informação e do acesso ao diagnóstico precoce”, finaliza o oncologista.

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