Recuperação pós-Carnaval: especialista orienta cuidados com ferimentos da Sapucaí
Dermatologista revela cuidados essenciais para musas e rainhas de bateria que se feriram no Carnaval, como Alane Dias e Patrícia Poeta

Após os dias intensos de brilho e suor na Marquês de Sapucaí no Carnaval deste ano, agora é hora de cuidar das feridas… literalmente! O portal LeoDias procurou o dermatologista Dr. Ivan Rollemberg, da Human Clinic, para entender como as musas e rainhas de bateria devem lidar com os machucados deixados pelo Carnaval. A lista de cuidados é longa: vai desde a limpeza de feridas até a escolha do hidratante certo.
Durante as apresentações das escolas de samba, o que se viu foram corpos feridos em plena avenida. O caso da ex-BBB Alane Dias, que chegou a sangrar pelas pernas e bumbum por conta da fantasia, viralizou nas redes. Segundo o Dr. Ivan, isso é mais comum do que se imagina: “O atrito da pele com os adereços e materiais usados nas fantasias pode causar abrasões na pele que a depender da extensão e profundidade vão requerer cuidados específicos. Para todos os casos o ideal é manter a ferida limpa com água e sabonete após o desfile e evitar usar roupas que possam causar um novo trauma”.
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Para os ferimentos mais leves, o especialista indica o uso de pomadas com óxido de zinco, como as usadas para assaduras. Mas, se houver sangramento, o ideal é procurar um dermatologista, já que cada caso pode exigir um tipo específico de curativo.
Outro problema enfrentado pelas musas são os resíduos de glitter, cola, fita adesiva e maquiagem corporal que permanecem na pele por horas; até dias. Produtos como cola para inserir o tapa-sexo, que foi usado pela Mulher Melão, por exemplo, podem agravar lesões em áreas sensíveis. “Para remover as colas podemos utilizar óleo mineral como solvente, tendo o cuidado de não agredir a pele por abrasão”, alertou Dr. Ivan.
Queimaduras e bolhas também foram recorrentes, especialmente nos pés e nas solas, provocadas pelo calor do asfalto e por sapatos desconfortáveis. “As bolhas quando formadas devem ser perfuradas com agulha estéril e esvaziadas para que o líquido acumulado seja exteriorizado. Isso já foi tema discutível na literatura médica. O que a medicina nos diz hoje é que manter a bolha sem líquido auxilia no processo de cicatrização”, explica o médico. No entanto, se houver vermelhidão intensa ou pus, o risco de infecção aumenta; ou seja, é hora de procurar um especialista.
E se engana quem pensa que o sofrimento acaba quando o glitter vai embora. Nos dias seguintes, o ressecamento e a descamação da pele são queixas comuns. Segundo o Dr. Ivan, a chave está em dois aliados: protetor solar e hidratante potente: “Além disso, géis contendo mentol podem ser uma boa ferramenta para aliviar os sintomas de queimação”.
Para quem já convive com doenças de pele como psoríase, dermatite ou acne, o estresse da preparação e o calor dos desfiles podem agravar os sintomas. O especialista lembra que o sol, embora seja terapêutico para alguns quadros como a psoríase, deve ser aproveitado com moderação. “É importante sempre ter o autocuidado de usar protetor solar, evitar horários de maior radiação UV (10-14h) e estar atento quando houver necessidade de hidratação!”, avaliou o dermatologista.
Depois de toda a energia entregue na avenida, o corpo também precisa de um descanso digno de rainha e de musa. Então, em resumo: skincare, hidratação e autocuidado para ficar “zerada” e pronta para os desfiles de 2026!
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