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Isolamento ou pena? Fernanda Torres descreve cultura brasileira comparada ao mundo

Atriz conquistou o Globo de Ouro como melhor atriz em filme dramático neste domingo (5/01) por sua interpretação de Eunice Paiva, no filme "Ainda Estou Aqui"

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          Fernanda Torres fez um país inteiro vibrar na madrugada desta segunda-feira (6/01) após ser a primeira brasileira a conquistar o Globo de Ouro, uma das principais premiações da cinema de da TV em nível global. No entanto, meses antes de conquistar o prêmio, a atriz fez uma análise brilhante sobre a ânsia do brasileiro em ter sua cultura reconhecida em nível global e se o “isolamento cultural” define se o Brasil é ou não um país rico em suas artes. As falas foram feitas em entrevista ao jornalista Rodrigo Ortega.

          Segundo a intéprete de Eunice Paiva, nosso país vive em “isolamento”, mas, ainda assim, consome e exalta a própria cultura: “O Brasil é uma ilha continental e a gente é isolado pela nossa língua, mas ao mesmo tempo a gente consome nossa cultura, a gente tem total interesse em nós mesmos, somos uma potência de 200 milhões de pessoas”.

          Veja as fotos

          Robyn Beck/AFP
          Fernanda Torres vibra com Globo de OuroRobyn Beck/AFP
          Foto: Robyn Beck/AFP
          Fernanda Torres vibra com Globo de OuroFoto: Robyn Beck/AFP
          Fernanda Torres - Foto: Reprodução/TV Globo
          Fernanda Torres - Foto: Reprodução/TV Globo
          Walter Salles, Fernanda Torres e Selton Mello - Foto: Reprodução/TV Globo
          Walter Salles, Fernanda Torres e Selton Mello - Foto: Reprodução/TV Globo

          Fernanda Torres também relembrou uma conversa que teve com a cineasta Daniela Thomas, ao qual falou sobre a falta de globalização do cinema brasileiro: “Eu conheço a cultura francesa, conheço a cultura americana, conheço a cultura russa, alemã, a italiana, mas eles não nos conhecem muito”.

          A atriz diz ter “pena” dos estrangeiros, por não saberem a riqueza dos autores e artistas brasileiros: “As vezes eu tenho pena de quem nunca leu Machado de Assis, de quem não conhece o Eça de Queiroz. Agora, as pessoas conheceram a Clarice Lispector e escrevem assombradas. Como eu posso falar com alguém que não conhece quem é Nelson Rodrigues, Candeia? Ao mesmo tempo, o Brasil tem esse ‘complexo de vira-lata’ de não-comunicação com o mundo, mas ao mesmo tempo a gente tem pena do mundo não saber o que a gente sabe”.

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