Mães disputam guarda após descobrirem troca de bebês em maternidade no Alagoas
Quem ficará com quem? Mães lutam pela guarda de gêmeos após descobrirem por meio de um vídeo nas redes sociais, que eles foram trocados
Duas mães de Alagoas vivem um drama após descobrirem que seus bebês foram trocados na maternidade, através de um vídeo compartilhado nas redes sociais. Agora, Débora e Maria Aparecida enfrentam uma batalha judicial pela guarda de seus filhos e compartilharam sua história no Fantástico, da Globo, neste domingo, (15/12).
Débora estava grávida de gêmeos quando enfrentou complicações gestacionais e deu à luz a Guilherme e Gabriel, bebês prematuros, em fevereiro de 2022. Na época, eles precisaram ficar alguns dias internados. Maria Aparecida, por sua vez, também teve uma gestação tranquila até o oitavo mês, mas também precisou dar à luz a Bernardo antecipadamente.
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Assim como os gêmeos, o filho de Maria precisou ser levado para a UTI. Ambos os bebês se recuperaram bem e retornaram para casa no mesmo período. Porém, tudo mudou quando Débora recebeu um vídeo de outra criança nas redes sociais, muito parecida com seu filho, em uma escola próxima à região. Assustada com a semelhança, ela decidiu conversar com a mãe.
Após perceberem mais coincidências entre as histórias, Débora e Maria Aparecida decidiram fazer um exame de DNA, que confirmou que as crianças haviam sido trocadas na maternidade. A partir desse momento, começou o pesadelo das famílias, que agora travam uma batalha judicial pela guarda das crianças.
Débora quer trazer o filho gêmeo trocado, Bernardo, para casa. Além disso, ela também quer continuar cuidando de Guilherme, que, apesar de não ser seu filho biológico, criou um vínculo forte. Além disso, ela defende a permanência do pequeno em sua família, pois ele tem sérios problemas de saúde e eles já sabem como lidar com suas dificuldades.
Por outro lado, Maria Aparecida quer ficar com Bernardo. Além disso, a mãe também quer continuar em contato com o outro menino que foi trocado, que é seu filho biológico. Até o momento, a defensoria pública defende que as duas mães devem permanecer com as crianças que saíram com elas da maternidade.
Além disso, Débora e Maria devem manter uma relação com seus filhos biológicos, com direito a visitas quinzenais. O hospital onde as crianças nasceram, Regional Nossa Senhora do Bom Conselho, assim como o obstetra responsável pelo pré-natal dos gêmeos, estão sendo investigados, com inquérito em andamento e com um processo aberto.
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