Piloto fala pela 1ª vez sobre acidente de balão em SC no “Domingo Espetacular”
Acidente de balão deixou oito mortos em Praia Grande, Santa Catarina

Neste domingo (6/7), o “Domingo Espetacular” apresenta a primeira entrevista de Elves de Bem Crescêncio, piloto do acidente de balão que deixou oito mortos em Praia Grande, Santa Catarina. Durante a reportagem, ele explica por que deixou a aeronave antes que todos os passageiros conseguissem sair. A matéria também traz relatos de sobreviventes, além de imagens de um voo semelhante, que mostram como funciona a atividade e seus riscos.
O acidente aconteceu há duas semanas, na manhã de sábado, 21 de junho. Em seu depoimento, Elvis contou que percebeu que o cesto do balão começava a pegar fogo. Ele relatou ter tentado apagar as chamas, mas sem sucesso. Fez uma tentativa de aterrissagem e pediu que os passageiros se jogassem no solo, mas alguns permaneceram no balão, que voltou a flutuar no ar. Com as chamas se alastrando, esses passageiros morreram em meio ao incêndio e também com a queda do balão.
Veja as fotos
Em entrevista ao “Domingo”, Elvis recriou uma decolagem com o balão no solo, mostrou os equipamentos e explicou como funciona a aeronave. Ele também exibiu o maçarico, suspeito de ter causado o acidente. “A primeira decisão que tomei foi pegar o maçarico e jogá-lo para fora”, explicou o piloto, que afirmou não ter usado o aparelho naquele voo e estranhado o fato de ele estar fora do lugar.
Crescêncio afirmou que a segunda medida foi tentar usar o extintor de incêndio, que não estava funcionando. Então, ele pediu para que os passageiros se abaixassem, para minimizar o impacto do pouso. “Quando estava muito próximo do chão, eu disse para o pessoal: ‘Pula, pula, sai do cesto’”, contou o piloto, enquanto a reportagem exibia imagens inéditas das 13 pessoas que conseguiram pular.
Durante a conversa com Cabrini, Elvis disse que se sente responsável pelo pouso, pois conseguiu salvar vidas e fez tudo o que estava ao seu alcance para manter o balão no chão o máximo possível. Crescêncio também rebateu quando questionado por que não instruiu as vítimas sobre como pular do balão em caso de emergência e por que não havia um extintor reserva, ressaltando que casos como esse são raros.
Elvis também foi questionado sobre sua licença para voar, que era válida apenas para voos de instrução ou seja, para pessoas que querem aprender a praticar o balonismo, e não para turismo. Porém, o piloto se eximiu da responsabilidade e desconversou.
Além da conversa com Elvis, Cabrini participou de um voo para entender como é a experiência. O jornalista afirmou que fica fácil entender por que as pessoas buscam esse tipo de passeio, já que a beleza do local impressiona. Ele também conversou com sobreviventes, que detalharam o momento de pular do balão, o desespero para saber se os parentes estavam vivos e questionaram a responsabilidade do piloto.
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