Pri Helena celebra “Ainda Estou Aqui” e avalia chance de Oscar: “Histórico”
“Ainda Estou Aqui” vai levar o Oscar? Intérprete de Zezé, Pri Helena celebra sucesso do filme e revela expectativas do elenco sobre possível indicação
Desde que “Ainda Estou Aqui” estreou nos cinemas, a dúvida é uma só: o filme vai levar o Oscar? Pri Helena, que interpretou a personagem Zezé na trama, celebrou o sucesso da produção e compartilhou as expectativas do elenco em relação à possível conquista da primeira estatueta em entrevista ao Portal LeoDias.
Ao lado de Selton Mello e Fernanda Torres, Pri deu vida à empregada doméstica que acompanhou a angústia da família durante a ditadura militar, especialmente quando Eunice e Rubens Paiva foram levados para serem torturados. Desde a estreia do filme, ela tem se emocionado com as mensagens que tem recebido do público.
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“Desde que o filme foi lançado, a repercussão tem sido muito maior do que eu podia imaginar. O que mais me pegou de surpresa foi como a história emocionou tanta gente. Recebo mensagens todos os dias de pessoas que se conectaram de um jeito muito pessoal com a trama, com as personagens, e isso me deixa super feliz”, contou a atriz, que também está no ar em “Volta por Cima”, na Globo.
“Ver um trabalho do qual faço parte representando o Brasil no Oscar é surreal! É uma mistura de orgulho e gratidão. Acho incrível como o filme conseguiu tocar em temas tão universais, mas sem perder essa essência bem brasileira. Saber que essa história está chegando tão longe e tocando tanta gente é algo inesquecível na minha vida”, celebrou.
Pri destaca que, embora haja grande expectativa pela estatueta, o elenco está aproveitando o momento: “Olha, claro que a gente sonha, né? Não tem como não criar expectativa. Mas a competição é gigante, tem muita produção incrível no páreo, e a gente também sabe que ganhar o Oscar não é nada fácil, ainda mais pra um filme brasileiro”, disse.
Ao refletir sobre o significado de uma possível indicação, Pri celebra a chance de abrir mais portas e o reconhecimento do cinema brasileiro, que ainda não conquistou uma estatueta: “Seria histórico, né? Ganhar o Oscar seria tipo colocar um megafone no cinema brasileiro e dizer pro mundo: “Olha o que a gente tá fazendo aqui!”, brincou.
“Nosso cinema sempre teve muita força, histórias potentes, e isso seria mais uma validação enorme pra tudo isso. Mas, mais do que isso, acho que abriria muitas portas pra gente lá fora e daria ainda mais visibilidade pras nossas produções. Seria um jeito de mostrar que o Brasil tem muito talento pra exportar, sabe?”, ela conclui.
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