Dengue: onde tomar a vacina, quanto custa e como o governo está controlando a situação
Brasil tem mais de 360 mil casos prováveis de dengue e 40 mortes confirmadas
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, disse que o surto de dengue no Brasil faz parte de aumento global da doença. Nos primeiros 38 dias de 2024, entre prováveis e confirmados, nosso país já registrou mais de 360 mil casos de dengue, com 40 mortes confirmadas. O governo do presidente Lula já tomou frente da situação para a parceria na produção das vacinas, que podem ser tanto do Instituto Butantan, quanto o da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Visto isso, a reportagem do portal LeoDias informa quem já pode tomar a vacina da dengue na rede privada e quanto custa a dose. Sobretudo, é importante dizer que a campanha na rede pública será restrita a jovens de 10 a 14 anos. Devido a quantidade limitada de doses, as cidades serão selecionadas, sendo assim, Rio de Janeiro e Distrito Federal, que se encontram em estado de emergência, a princípio são as mais prováveis para receber a vacina.
Onde a vacina está disponível e quanto custa?
A Qdenga, como foi batizada pela farmacêutica japonesa Takeda, chegou ao Brasil, pela rede privada, no ano passado. É o primeiro imunizante destinado para pessoas de 4 a 60 anos, tanto aqueles que nunca tiveram a doença, como os que já foram infectados. O valor das doses giram em torno de R$ 350 e R$ 490. Como o esquema envolve duas aplicações, com um intervalo de três meses entre elas, o preço final fica de R$ 700 a R$ 980.
Quem já teve dengue, é recomendado que tome a vacina. A Qdenga pode ser encontrada em laboratórios, clínicas de vacinação e farmácias como Droga Raia e Drogasil, Pacheco e São Paulo. Segundo a bula, a vacina deve ser vendida apenas mediante prescrição médica. No entanto, muitos locais de vacinação contam com médicos que fazem a triagem, sendo assim, é comum que clínicas dispensem a necessidade prévia da prescrição.
Ministra da Saúde faz o alerta
“É fundamental a cooperação da população”, diz ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima. “Estamos trabalhando em um esforço nacional, em locais de emergência como o Rio, para prevenir a dengue. Mas, é fundamental a cooperação da população, porque 70% dos focos (de dengue) estão dentro das casas”, pontuou ela.
Atenção, nem sempre a infecção apresenta sintomas
O indivíduo pode ter uma dengue assintomática ou ter um quadro leve. Mas é preciso ficar atento se a pessoa tiver febre alta (39ºC a 40ºC), de início repentino, acompanhada por pelo menos outros dois sintomas:
– Dor de cabeça intensa
– Dor atrás dos olhos
– Dores musculares e articulares
– Náusea e vômito
– Manchas vermelhas no corpo
– Dor abdominal intensa e contínua
– Vômitos persistentes
– Acúmulo de líquidos em cavidades corporais
– Sangramento de mucosa
– Hemorragias
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