Dia do solteiro: psicóloga analisa benefícios que o estado civil pode trazer
Psicóloga destaca que o tempo é ideal para o autoconhecimento e fazer atividades que mais dão prazer
Nesta quinta-feira (15/8) comemora-se o dia do solteiro. Essa palavra carrega uma série de opiniões da sociedade, que muitas vezes julga o estado civil como negativo. Mas a psicóloga CEO da PsicoPass, Rosângela Casseano, desmistifica o assunto e garante que estar sozinho não é uma fase ruim da vida, pelo contrário, é um período de autoconhecimento. Ela explicou alguns benefícios dessa fase.
Segundo ela, a ideia de “ficar para titia”, ser um “infeliz”, “encalhada” está ficando cada vez mais distante da cabeça das pessoas. “Acredite, ainda hoje em pleno século XXI a sociedade associa a solteirice a um fracasso pessoal ou a uma incapacidade de se relacionar, levando a sentimentos de inadequação e insegurança. Isso pode resultar em ansiedade, depressão e uma visão distorcida de si mesmo impactando negativamente”, inicia a psicóloga em entrevista a reportagem do portal LeoDias.
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Benefícios para a mente de quem está solteiro
Não estar em um relacionamento pode trazer diversos benefícios para a mente, como maior liberdade para explorar interesses pessoais, desenvolver habilidades e cultivar amizades. A solidão, quando bem administrada, pode ser um espaço para autoconhecimento e crescimento pessoal, permitindo que a pessoa se concentre em seu próprio desenvolvimento sem as distrações de um relacionamento.
Mulher solteira versus homem solteiro
Muitos parâmetros na vida são diferentes para mulheres e homens, até os julgamentos para os dois sexos relacionados a esse assunto. As mulheres costumam enfrentar maior pressão social para se casarem, terem filhos e podem ser vistas como “solteironas” ou como aquela que “ficou para titia”. Enquanto os homens podem ser taxados como “livres” ou “independentes”, relembra a psicóloga.
Sociedade tem mudado a mentalidade quanto a solteirice
Apesar do comentário acima da profissional de saúde, a sociedade tem mudado a concepção quanto a pessoas que não estão em um relacionamento.
“Essa visão [de quem é solteiro é infeliz] está se tornando cada vez menos prevalente, especialmente entre as gerações mais jovens, que tendem a valorizar a independência e o autoconhecimento”, afirma a psicóloga.
No fim da entrevista, Rosângela deixa um conselho: “É importante lembrar que estar solteiro é uma fase da vida e não uma definição de valor pessoal nem de identidade. Cada pessoa tem seu próprio tempo e caminho, e é fundamental respeitar isso. Além disso, a solteirice pode ser uma oportunidade valiosa para refletir sobre o que se deseja em um relacionamento futuro, permitindo que se entre em um novo relacionamento de forma mais saudável e consciente.”
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