“Não pode continuar como está”, diz Jorge Perlingeiro após assalto no Rio

De volta ao trabalho após o assalto do qual foi vítima no sábado (16/12), Jorge Perlingeiro, locutor do Carnaval carioca e presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (Liesa), aproveitou a edição de segunda, (18/12), do seu podcast “Só Se For Agora” para comentar sobre o crime. O comunicador agradeceu pelo carinho recebido do público ao longo do fim de semana e cobrou que episódios do tipo sejam coibidos pelo poder público, uma vez que se tornaram comuns na capital fluminense. 

Perlingeiro entrevistou componentes da Mangueira ao vivo, usando uma tipóia para apoiar o braço direito. Ele sofreu uma queda durante a ação dos assaltantes, que tentavam levar um cordão pendurado em seu pescoço. O caso aconteceu na Barra da Tijuca, bairro da Zona Oeste da cidade. 

“É uma coisa que é mais do que corriqueira nas calçadas das praias do Rio de Janeiro: esses arrastões de maiores, menores, não sei… É um enxame. Se não uma pandemia, uma endemia que tem pego todo mundo aí. É para levar um celular, um cordão, uma joia e o que quer que seja. De forma violenta e comigo não foi diferente”, explicou o apresentador, narrando a ação dos três homens que o abordaram. 

Encaminhado a um hospital após o assalto, por causa de uma crise hipertensiva que precisou ser controlada, Perlingeiro tentou transmitir otimismo aos ouvintes do podcast: “Me machuquei. Mas, graças a Deus, queria agradecer muito o carinho de todos vocês que estiveram solidários nesse momento tão triste. O que nos ajudou a dar a volta para cima e dizer que vai melhorar”.

Ele também explicou as razões para expor o acontecido: “As pessoas que têm uma vida pública, de alguma forma, elas sensibilizam e alertam as outras (…) Essas coisas não podem continuar como estão. Tem que haver repressão, acompanhamento, ou as pessoas não podem nem mais sair de casa”, finalizou.

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