Castanha-do-Brasil, do Pará e/ou da Amazônia, você conhece esse tesouro brasileiro?
A castanha-do-brasil tem alta concentração de selênio e desempenha um papel fundamental no fortalecimento do sistema imunológico
Poucos alimentos são tão ricos em história, sabor e nutrientes quanto a castanha-do-brasil. Conhecida popularmente como castanha-do-pará, castanha-da-amazônia, esse fruto tem tantos nomes quanto os benefícios que oferece para a saúde.
O nome “castanha-do-pará” tem origens históricas, pois o fruto passou a ser amplamente exportado a partir do estado do Pará. Contudo, essa não é sua única região produtora. A castanheira cresce em várias áreas da Amazônia, abrangendo estados como Acre, Amazonas e Rondônia, além de países vizinhos, como Bolívia e Peru. Por isso, o termo “castanha-do-brasil” tornou-se mais adequado para representar sua origem nacional de forma ampla.
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Nos últimos anos, o nome “castanha-da-amazônia” também ganhou espaço, especialmente em debates sobre sustentabilidade. Essa nomenclatura reforça a relação do fruto com a biodiversidade amazônica e a importância de sua conservação. Nos estudos científicos e tabelas nutricionais, no entanto, o termo “castanha-do-brasil” ainda é o mais comumente utilizado.
A castanha-do-brasil tem alta concentração de selênio, um mineral essencial para a saúde. Apenas uma unidade do fruto pode suprir as necessidades diárias desse nutriente, que desempenha papel fundamental no fortalecimento do sistema imunológico, na regulação da tireoide e na proteção contra o envelhecimento precoce, devido à sua ação antioxidante.
No entanto, o consumo excessivo de castanha-do-brasil pode levar à toxicidade por selênio, uma condição conhecida como selenose. A ingestão diária máxima tolerável de selênio para adultos é de 400 microgramas, e uma única castanha pode conter entre 68 e 91 microgramas de selênio. Assim, consumir mais de 4 a 6 unidades por dia regularmente pode ultrapassar esse limite e levar a selenose. Os sintomas incluem queda de cabelo, unhas quebradiças, problemas gastrointestinais, fadiga, irritabilidade e, em casos graves, danos neurológicos. Por isso, a recomendação geral é consumir uma ou duas unidades por dia, evitando exageros.
Além do selênio, a castanha é rica em gorduras saudáveis, como as monoinsaturadas e poli-insaturadas, que auxiliam na saúde do coração ao reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL). Ela também é uma boa fonte de magnésio, fósforo, vitamina E e fibras, com alta densidade calórica, apenas uma unidade tem cerca de 30kcal.
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