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Opinião: “Dona de Mim” acerta na condução do Alzheimer de Rosa e Suely Franco dá show em cena

Rosane Svartman encontrou nessa história um caminho para falar sobre a doença de forma real e tocante, sem recorrer a melodrama barato

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*As informações contidas neste texto são de responsabilidade dos colunistas e não expressam necessariamente a opinião do portal LeoDias.

          Se tem uma trama que vem conquistando o público em “Dona de Mim”, é a de Rosa, vivida com uma delicadeza rara por Suely Franco. A autora Rosane Svartman, que já tem fama de saber lidar com emoções familiares, encontrou nessa história um caminho para falar sobre o Alzheimer de forma real e tocante, sem recorrer a melodrama barato.

          A novela nos levou, aos poucos, pelo medo que Rosa sente diante dos primeiros lapsos de memória. E quando vem o diagnóstico, a cena em que ela admite: “Eu sei o que virá, infelizmente”, é daquelas que silenciam a sala e grudam na pele de quem assiste. Não é só ficção: muita gente em casa reconhece uma mãe, uma avó ou até a si mesmo nesse momento.

          Nas redes sociais, o efeito foi imediato. Entre elogios à “aula de sensibilidade” de Suely Franco, surgiram desabafos de famílias que já enfrentaram a doença. Vários comentários exaltaram o acerto da novela em mostrar o lado humano do Alzheimer — o impacto na rotina, a importância do diagnóstico precoce e o medo de perder as lembranças antes de perder a lucidez.

          Esse núcleo mostra o que a televisão aberta ainda tem de melhor: dar rosto e voz a dores silenciosas. No meio de traições, planos e disputas de herança, a história de Rosa é o respiro que emociona sem esforço. É simples, verdadeira e, justamente por isso, poderosa.

          Se “Dona de Mim” por vezes investe mais nas tramas policiais e nos plots de ação, foi nessa sutileza que ela conquistou seu maior mérito. Rosa nos lembra que novela também é lugar de empatia. E que, quando a ficção abraça a realidade, a gente assiste de olhos marejados — e sai do sofá com o coração tocado.

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