Botafogo deixa luta do Vasco pelo Maracanã por amizade com presidente do Flamengo
John Textor, dono do Botafogo SAF, não quer se meter na luta do Cruzmaltino
O Vasco vive uma luta pela concessão do Maracanã e contava com o Botafogo para compartilhar essa briga contra a dupla Flamengo e Fluminense. Porém, John Textor, gestor do clube alvinegro, tem outros planos e quer manter a amizade com Rodolfo Landim, presidente do rubro-negro.
O Cruzmaltino, líder do consórcio “Maracanã Para Todos”, declarou em carta que conta com Santos, Brusque e o Botafogo para ter um somatório de jogos visando vencer a concorrência pelo estádio, mas segundo o GE, a intenção do alvinegro é não se meter nem indiretamente nesta luta.
Clássico da Amizade (?)
Vasco e Botafogo tem uma amizade histórica que vem desde o amadorismo do futebol carioca no início do século passado, onde os alvinegros do Rio se aliaram politicamente para combater potenciais injustiças. No entanto, atualmente a amizade botafoguense está caminhando mais para o lado rubro-negro, pelo menos por parte do gestor do clube.
John Textor compartilha um bom relacionamento com o presidente Rodolfo Landim, chegando a visitar a delegação rubro-negra, em pré-temporada nos EUA, polemizando ao declarar torcida pelo rival e afirmar: “Hoje torço pelo Brasil”. Na época, o alvinegro tentava a contratação do lateral-direito Matheuzinho, que acabou indo para o Corinthians.
Apesar da amizade com o dirigente rubro-negro, diretorias de Vasco e Botafogo tem uma boa relação, tanto é que o Cruzmaltino contava com jogos do Botafogo no Maracanã e vislumbrava possível compartilhamento de “operação do equipamento”.
“Seus principais jogos, clássicos e mata-mata precisam ser realizados no complexo para que suas grandes torcidas possam comparecer em peso para apoiar o Gigante da Colina e o Fogão”, dizia trecho da introdução da proposta técnica do Vasco. Porém, mesmo o Vasco contando com o Botafogo mandando jogos no Maracanã, Textor vetou a proposta.
Proposta vascaína
O Cruzmaltino carioca, dono do estádio de São Januário, trata a aquisição da concessão do “Complexo Maracanã” como uma prioridade. O Vasco trabalha pesado, aliando-se com parceiros para tentar administrar o estádio provisoriamente, bem como na licitação que definirá o gestor pelos próximos 20 anos.
A outorga mínima é de R$ 6,132 milhões. Qualquer proposta de licitação que tenha um valor abaixo será desclassificada. O valor total estimado do contrato, pelo prazo da concessão, é de R$ 186.090.559,38.
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