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John Textor, do Botafogo, abaixa o tom para melhorar relação com CBF após denúncias

O dirigente tem acusado esquema de manipulações de resultados no futebol brasileiro sem apresentar provas

O “fogo no parquinho” criado por John Textor, gestor do Botafogo, está sendo combatido pelo próprio estadunidense, com mensagens privadas, ligações e a tentativa de uma reunião com a CBF, segundo detalhou o jornalista André Rizek.

A instituição e o dirigente não estão se bicando desde 1º de novembro do ano passado, quando Textor invadiu o campo após uma derrota para o Palmeiras, deu entrevista forte onde acusou a CBF de “roubo” e declarou que o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, deveria pedir renúncia.

Ednaldo chegou a entrar com processo de calúnia contra o norte-americano, já o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) suspendeu o dirigente, porém a decisão foi revogada pelo pedido do próprio procurador do tribunal.

Relação em discussão

As acusações de Textor, feitas publicamente e sem apresentar provas, envolvem um suposto benefício ao Palmeiras por “pelo menos dois anos” e arbitragem envolvida em um grande esquema de corrupção para manipulação de resultados, além de quatro jogadores do Fortaleza e cinco do São Paulo que estariam envolvidos na manipulação de partidas contra o verde e branco.

Tudo isso deixou a CBF furiosa e agora o estadunidense trocou o modus operandi. Além de excluir sua conta no Twitter, Textor “está mandando sinais por escrito e ligações para a CBF. Por enquanto, privadamente”, disse Rizek, que ainda questionou se a entidade máxima do futebol brasileiro vai requerer mensagens públicas.

“Ele tem interesse em tentar baixar a temperatura com a CBF. Tem tido diálogos com a entidade que pode até levar o Ednaldo a retirar o processo criminal. Resta saber se a comunicação, até agora, privada com a CBF vai se tornar pública. Porque, como ele fez ataques públicos, imagino que a CBF esteja esperando algo além de conversas privadas. Que ele também se pronuncie publicamente”, analisou o jornalista.

Futebol brasileiro vai parar?

Caso as acusações de Textor se tornem denúncia, julgamento e, posteriormente, condenação, é difícil imaginar a dimensão dos impactos no futebol e para a população brasileira em geral. Para se ter uma ideia, a Juventus da Itália foi rebaixada e perdeu dois títulos italianos conquistados de forma seguida, após ser revelado um esquema de manipulação de resultados no Campeonato Italiano. Na época, as investigações divulgaram áudios por telefone do presidente da equipe, Luciano Moggi, propondo o esquema.

Se o suposto esquema no qual Textor afirma que o Palmeiras foi beneficiado por dois anos seguidos for comprovado, as penas podem chegar ao nível do que foi na Itália – algo nunca visto no Brasil -. Na época, o caso parou o futebol italiano, envolveu outros grandes clubes também punidos drasticamente (Milan, Fiorentina, Lazio e Reggina) e teve como grande efeito a saída de vários craques do esporte, além da saída em massa de patrocinadores e o questionamento da opinião pública sobre a integridade do futebol no país.

Não é só no âmbito desportivo que as penas podem alcançar dimensões capazes de mudar a história do futebol brasileiro, mas também criminal. Se Textor conseguir provar a existência de um esquema de manipulação de resultados dentro da arbitragem brasileira, os responsáveis podem ser presos por cerca de oito anos ou até mais, por corrupção, associação criminosa, entre outros crimes previstos no Código Penal.

Agora, se Textor não conseguir provar , quem vai estar na mira da justiça pode ser ele. De acordo com o artigo 138 do Código Penal, “caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime” é passível de até dois anos de detenção, além dos artigos 139 e 140 que tipifica os crimes de injúria e difamação, podendo aumentar a pena em até um ano e meio.

Até mesmo se provar suas acusações, o norte-americano pode ter outros processos cíveis, já que o Código Civil prevê punições para crimes contra a honra, como multas e retratações públicas. Aliás, no âmbito cível, não faltarão processos se houver condenação que mude os resultados do futebol brasileiro, já que o torcedor é considerado, por lei, um consumidor, e pode questionar crimes que venham a ferir o seu direito previsto pelo Estatuto do Torcedor e no Código de Defesa do Consumidor (CDC).

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Reprodução
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Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF (Reprodução)
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF (Reprodução)

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