Brasil vive era de vexames: gestão Ednaldo acumula fiascos e recordes negativos
Seleção principal, base e futebol feminino registram resultados históricos desfavoráveis nos últimos anos

A goleada por 4 a 1 sofrida para a Argentina, nesta terça-feira (25/3), no Monumental de Núñez, ampliou a sequência de resultados negativos das seleções brasileiras nos últimos anos. Desde o início da gestão Ednaldo Rodrigues na CBF, em 2021, diversas categorias da Seleção enfrentam marcas inéditas e eliminações precoces.
Recordes negativos nas Eliminatórias
A seleção principal vive sua pior campanha na história das Eliminatórias Sul-Americanas. Atualmente em 4º lugar, com 21 pontos, a equipe soma cinco derrotas em 14 jogos, mesma pontuação do 5º lugar, Paraguai.
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O revés contra a Argentina não foi o único tropeço inédito. Durante este ciclo, o Brasil sofreu sua primeira derrota como mandante na história das Eliminatórias ao perder por 1 a 0 para a Argentina no Maracanã, além de ser derrotado pela Colômbia pela primeira vez na competição.
A invencibilidade de 22 anos contra o Uruguai também chegou ao fim em outubro de 2023, com um 2 a 0 para a Celeste em Montevidéu. Como se não bastasse, a goleada sofrida para os argentinos em Buenos Aires se tornou a pior derrota brasileira na história das Eliminatórias, superando qualquer outro revés na competição.
Devido a mudança na quantidade de classificados para a Copa do Mundo, o Brasil não corre grandes riscos de ficar de fora de 2026, uma vez que até o 6º colocado se classifica direto para o Mundial, enquanto o 7º vai para repescagem. A diferença entre Brasil e Venezuela, que ocupa a sétima posição, é de seis pontos.
Trocas de comando e desempenho abaixo do esperado
Desde a saída de Tite, após a Copa do Mundo de 2022, a Seleção já teve três treinadores: Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior. A instabilidade refletiu em campo, e o Brasil encerrou 2023 com mais derrotas do que vitórias pela primeira vez desde 1963, com três vitórias, um empate e cinco derrotas e apenas 37% de aproveitamento. Em 2023, a Seleção também obteve outra marca negativa: pela 1ª vez em sua história perdeu para duas seleções africanas (Senegal e Marrocos) em um mesmo ano.
A campanha na Copa América de 2024 também frustrou as expectativas. Após disputar as finais das duas edições anteriores, a Seleção foi eliminada nas quartas de final pelo Uruguai, somando apenas uma vitória em quatro partidas.
Resultados negativos nas categorias de base e no futebol feminino
A base brasileira também acumulou reveses históricos. Em janeiro de 2025, a seleção Sub-20 sofreu a pior derrota da história da categoria, ao ser goleada por 6 a 0 pela Argentina. No Mundial Sub-17 de 2023, o Brasil foi eliminado com um 3 a 0 para os argentinos. Já no Mundial Sub-20 do mesmo ano, a eliminação veio nas quartas de final para Israel.
No Pré-Olímpico de 2024, a seleção Sub-23, então atual bicampeã olímpica, não conseguiu a classificação para Paris-2024. O Brasil foi derrotado novamente pela Argentina, ficando fora das Olimpíadas pela primeira vez em 20 anos.
No futebol feminino, a Seleção teve sua pior campanha em Copas do Mundo desde 1995, ao ser eliminada ainda na fase de grupos do Mundial de 2023. Apesar da medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos, a equipe teve atuações irregulares.
A Seleção Brasileira volta a campo na data-FIFA de junho, quando enfrenta o Equador, fora de casa, pela 15ª rodada das Eliminatórias, e o Paraguai, em casa, pela 16ª rodada. Apesar do péssimo desempenho, o Brasil pode garantir a vaga para Copa do Mundo nestas próximas partidas caso vença seus jogos e a Venezuela tropece.
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