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Caso de Paquetá é similar às investigações da PF sobre Bruno Henrique. Entenda!

As suspeitas sobre Bruno Henrique e Paquetá tiveram origem semelhante e deram fruto às investigações

          Bruno Henrique é alvo da Polícia Federal em caso de manipulação de resultados e, assim como o processo respondido por Paquetá, o jogador do Flamengo é suspeito de receber cartão amarelo enquanto havia volume alto de apostas feitas em parte por seus parentes.

           

          Paquetá já é réu em processo movido pela Federação Inglesa (FA), sendo investigado por supostamente ter levado cartão amarelo em quatro jogos da Premier League (Campeonato Inglês) – contra o Leicester, em 2022, e contra Aston Villa, Leeds United e Bournemouth, em 2023.

           

          Já Bruno Henrique é suspeito de levar um cartão amarelo para beneficiar apostadores na partida contra o Santos, pelo Brasileirão de 2023, disputada no estádio Mané Garrincha.

           

          Veja as fotos

          Lucas Paquetá está em maus lençóis fora do Brasil (Divulgação)
          Lucas Paquetá está em maus lençóis fora do Brasil (Divulgação)
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          Bruno Henrique e as investigações

           

          O jogador foi acordado nesta terça-feira (5/11) pela Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro, em operação de busca e apreensão realizada em sua casa. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em endereços no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vespasiano (MG), Lagoa Santa (MG) e Ribeirão das Neves (MG), incluindo o Ninho do Urubu, CT do Flamengo, além de residências de parentes do jogador.

           

          A investigação teve início a partir de um relatório da Associação Internacional de Integridade em Apostas (IBIA), onde foi apontado que “a extensão das apostas indicou forte confiança na ocorrência do resultado”.

           

          O relatório, em inglês, aponta ainda que as “odds” para Bruno Henrique receber um cartão eram de 3,10 – o que significa que, a cada R$ 1 apostado, o apostador receberia R$ 3,10 caso o resultado acontecesse.

           

          Ainda é apontado pela IBIA que “baseado neste histórico, as apostas não podem ser classificadas como generosas, e a atividade das apostas não pode ser explicadas por meio de “odds” incorretas”.

           

          Segundo o GE apontou, a movimentação incomum foi fruto da suspeita de três casas de apostas, que identificaram um fluxo incomum de abertura de contas e movimentações para Bruno Henrique tomar cartão amarelo.

           

          Uma das “bets” que notou irregularidade, barrou a movimentação e relatou que as “apostas claramente estão direcionadas, a partir de novos clientes e de clientes já estabelecidos, fora dos padrões normais para Bruno Henrique receber um cartão”. Ainda tinha um agravante: as contas estão baseadas em Belo Horizonte, “cidade natal de Bruno Henrique”

           

          A Ilha de Paquetá e as apostas

           

          Em agosto de 2023 as investigações contra o jogador se iniciaram, e em maio deste ano ele foi formalmente acusado por supostamente forçar o recebimento de cartões amarelos em quatro partidas da Premier League (Campeonato Inglês) para beneficiar amigos e parentes em apostas.

           

          Estima-se que cerca de 60 pessoas tenham apostado que Paquetá iria ser advertido com cartão em uma das quatro partidas investigadas – contra o Leicester, em 2022, e contra Aston Villa, Leeds United e Bournemouth, em 2023.

           

          Curiosamente, todas as apostas vem da Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, de onde o jogador nasceu. Uma das apostas, segundo os britânicos, foi de apenas 7 libras (R$ 46) e a mais alta delas de 400 libras (R$ 2,6 mil) e os ganhos chegaram a 100 mil libras (R$ 670 mil).

           

          Segundo o UOL, o tio de Paquetá, Bruno Tolentino, e seu primo, Yan Tolentino, faziam parte dessa lista de apostadores suspeitos. Segundo a reportagem, os dois chegaram a fazer depósitos que chegam a de R$ 40 mil para o jogador Luiz Henrique, do Botafogo.

           

          No caso de Paquetá, o relatório mostra que Luiz Henrique, ainda quando era jogador do Betis, da Espanha, recebeu cartão amarelo suspeito, porém o atleta hoje no Brasil não é alvo de investigação.

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