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Chegou a hora: Botafogo parte para batalha contra demônios históricos

O Botafogo carrega a alcunha de “Glorioso”, mas o passado recente tem sido bem inglório e desonroso; nesta semana, tudo isso virá a tona

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*As informações contidas neste texto são de responsabilidade dos colunistas e não expressam necessariamente a opinião do portal LeoDias.

          O Botafogo iniciou sua caminhada rumo a honra histórica de um apelido que carrega desde os tempos de Garrincha. O “Glorioso”, frustrado em meio a anos inglórios, iniciou na última segunda-feira (25/11) a semana mais importante de sua história com a ajuda de orações de botafoguenses ao pé do Cristo Redentor e sal grosso espalhado pelo estádio Nilton Santos. A batalha será contra demônios históricos que assolam o coração botafoguense a gerações.

          São mais de 50 membros na delegação botafoguense que estarão nas duas batalhas mais importantes da história do clube. Todos eles, ao assinar com o Botafogo, do roupeiro ao centroavante, trouxeram para si, mesmo que não queiram, o peso histórico de representar o “Glorioso” que carrega o peso de 28 anos sem um grande título, além da falta de uma taça da Libertadores, maior glória no futebol sul-americano.

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          O que isso quer dizer? Pode ser tudo. Pode não ser nada. O próprio treinador Arthur Jorge admitiu o “impacto emocional” recente com a sequência de três jogos sem vitória, mas deixou bem claro: há de se encarar os medos e desesperos para conseguir reagir. O Botafogo só depende dele.

          Veja as fotos

          Torcida do Botafogo em missa no Cristo Redentor antes de jogo contra Palmeiras e Atlético-MG (Reprodução)
          Torcida do Botafogo em missa no Cristo Redentor antes de jogo contra Palmeiras e Atlético-MG (Reprodução)
          Torcida do Botafogo em missa no Cristo Redentor antes de jogo contra Palmeiras e Atlético-MG (Reprodução)
          Torcida do Botafogo em missa no Cristo Redentor antes de jogo contra Palmeiras e Atlético-MG (Reprodução)
          Torcida do Botafogo em missa no Cristo Redentor antes de jogo contra Palmeiras e Atlético-MG (Reprodução)
          Torcida do Botafogo em missa no Cristo Redentor antes de jogo contra Palmeiras e Atlético-MG (Reprodução)
          Torcedor jogando sal grosso no estádio Nilton Santos antes de embarque de jogadores para jogo contra o Palmeiras (reprodução)
          Torcedor jogando sal grosso no estádio Nilton Santos antes de embarque de jogadores para jogo contra o Palmeiras (reprodução)

           

          O peso histórico

          Os demônios que pairam o pesadelo dos botafoguenses traz em voz e imagens a cena do Maracanã em seu último espetáculo para mais de 100 mil pessoas, no dia 27 de junho de 1999, quando a centena de milhares de botafoguenses presenciaram o time de Sérgio Manoel, Rodrigo Beckham e companhia perder o título da Copa do Brasil para o modesto Juventude.

          A geração mais antiga de botafoguenses, a mesma que viu Jairzinho, Paulo César Caju e companhia, cresceu ao longo de 21 anos de seca de títulos, desde o Brasileirão de 1968, até o Campeonato Carioca de 1989.

          Mas essa mesma geração “mais antiga”, carrega na memória e no coração uma época, de fato, gloriosa. O Botafogo impressionava tanto que formou a base da seleção brasileira a ponto de ganhar a alcunha de “selefogo” após um Brasil x Argentina em que oito atletas do escrete Canarinho eram do alvinegro. 

          Em outros tempos, quando estaduais e regionais importavam mais, a geração gloriosa venceu sete títulos entre Carioca e Rio-SP na década de 1960, além de conquistas internacionais extraoficiais que carregaram a imagem do Botafogo mundo afora.

          Tudo isso é história, mas querendo ou não, também é passado. A geração atual carece de suas próprias conquistas. Um botafoguense, hoje, tem de se apegar ao passado distante e uma criatividade sem igual para argumentar contra os rivais, ainda mais no Rio de Janeiro, onde ele é quem menos conquistou títulos nacionais e o único a não ter uma taça Libertadores.

          É difícil para a atual geração esquecer a perda de um título “tão ganho” como foi em 2023, mas pior ainda foi conviver com os três rebaixamentos em menos de 20 anos, além das dívidas bilionárias. Hoje, a situação é melhor e a confiança em uma vitória foi restabelecida para os botafoguenses, que hoje torcem para o clube com melhor desempenho do futebol brasileiro.

          Em São Paulo, nesta terça-feira (26/11) e em Buenos Aires, no próximo sábado (30/11), os 11 titulares e aqueles que entrarem em campo vão batalhar contra todos esses demônios e nos pés de grandes nomes como Almada, Luiz Henrique e Igor Jesus, os botafoguenses carregam as esperanças de um triunfo, mas a de se dizer: do outro lado tem o Palmeiras de Abel Ferreira, com Estevão, Raphael Veiga e companhia, além do Galo de Hulk, Paulinho e o folclórico, mas temido Deyverson. 

          Não tem espaço para erros, para deixar as emoções afetar, nem para se abalar com demônios históricos. Chegou a hora!

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