Vera Viel cai aos prantos com Cabrini em primeira entrevista pós-cirurgia: “Medo” Nova crise entre Band e F1 é só uma vírgula. Não um ponto final Jojo Todynho faz revelação inédita sobre novo amor e ex-mulher do namorado
Vera Viel cai aos prantos com Cabrini em primeira entrevista pós-cirurgia: “Medo” Nova crise entre Band e F1 é só uma vírgula. Não um ponto final Jojo Todynho faz revelação inédita sobre novo amor e ex-mulher do namorado

Conheça Carlos Kaiser, o homem que enganou times fingindo ser jogador profissional

Considerado o Forrest Gump do futebol, Carlos Henrique Kaiser conseguiu a façanha de entrar em clubes grandes sem nem tocar na bola direito.

Com passagem por Botafogo, Flamengo, Vasco e Fluminense, Carlos Kaiser conseguiu o impressionante currículo de jogador profissional sem nunca ter sido de fato um. Com muito jogo de cintura e boas relações com os dirigentes e treinadores, ele adotou a estratégia perfeita para estar no lugar certo na hora certa. Aos 48 anos, Carlos resolveu revelar a sua verdadeira história.

Desde sempre, Kaiser demonstrou ter jogo de cintura. Fazia amizade facilmente com jogadores importantes do futebol brasileiro daquela época, como, citando apenas alguns, Tato, Renato Gaúcho e Romário.

Sem tantos recursos de comunicação, como a internet ou TV por assinatura, Kaiser se aproveitava da falta de informação e do próprio carisma. Toda vez que um amigo jogador era contratado por um clube, ele ia como contrapeso para fazer parte do elenco. “Eu assinava o contrato de risco, mais curto, de normalmente três meses. Mas recebia as luvas do contrato e ficava lá neste período,” revelou ele ao Globo Esporte.

Um amigo, Ricardo Rocha, confirma a história: Kaiser não sabia jogar futebol a ponto de ser um jogador profissional, “não jogava nem baralho. O problema dele era a bola. Nunca vi ele jogar em lugar nenhum. É um Forrest Gump do futebol brasileiro. Conta história, mas às 16h da tarde, num domingo, no Maracanã, nunca jogou. Tenho certeza.”

Uma outra vantagem de Kaiser era seu porte físico de jogador. Ele quem puxava a fila nos treinos físicos. Alegando que estava fora de forma, ele conseguia escapar dos treinos mais pesados, correndo em volta do campo por duas semanas de treino. Na hora de realmente a bola rolar, ele também tinha um esquema.

“Eu mandava alguém levantar a bola pra mim e errava a bola. Aí senti o posterior da coxa, fiquei 20 dias no departamento médico. Não tinha ressonância na época. E quando a coisa ficava pesada para o meu lado, tinha um dentista amigo meu que dava um atestado de que era foco dentário. E assim ia levando,” revela Kaiser. Segundo Ricardo, o amigo também fingia ter tido uma contusão, um estiramento, e conseguia passar meses sem treinar.

E quando não dava pra escapar de entrar no campo? “Jogo completo se tiver uns 20, 30, tem muito. Todo jogo eu dava “/migué.”/ Todo jogo eu saía machucado, até treino, se eu pudesse, eu saía machucado,” admitiu Kaiser.

Ele finalizou sua carreira como aos 48 anos, jogando pelo Ajaccio, clube da segunda divisão da França, no qual ficou por alguns anos. Hoje em dia, Carlos Henrique diz que não se arrepende das façanhas: “Não me arrependo de nada. Os clubes já enganaram tantos os jogadores, alguém tinha que ser o vingador dos caras.”

Com a experiência, ele reconhece que com esforço, teria ido longe: “Pelas oportunidades, pelos times que passei, se eu me dedicasse mais, eu teria ido mais longe na minha carreira. De certa forma, me arrependo de não ter levado as coisas mais a sério. Se teve alguém que eu prejudiquei a vida toda foi a mim mesmo,” finalizou.

Veja as fotos

Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução

Fique por dentro!

Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga @leodias no Instagram.

Agora também estamos no WhatsApp! Clique aqui e receba todas as notícias e conteúdos exclusivos em primeira mão.