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Corinthians combate fraudes em vaquinha da Arena e derruba mais de 200 sites

Sites falsos e golpes envolvendo a campanha da Gaviões da Fiel estão sendo combatidos

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          A vaquinha da Gaviões da Fiel para pagar a dívida da Neo Química Arena ultrapassou os R$ 32 milhões e o sucesso fez com que a campanha fosse alvo de golpistas. O Corinthians uniu forças com uma empresa de tecnologia para combater sites fraudulentos.

          A iniciativa do Timão para combater os cibercriminosos surgiu quando sócio-torcedores foram alvo de hackers, tendo ingressos emitidos após terem seus dados roubados virtualmente. 

          Veja as fotos

          Neo Química Arena (Reprodução)
          Neo Química Arena (Reprodução)
          Neo Química Arena (Reprodução)
          Neo Química Arena (Reprodução)
          Neo Química Arena (Reprodução)
          Neo Química Arena (Reprodução)

           

          Combate às fraudes na vaquinha

          O departamento de Tecnologia da Informação, chamado IPTEC, identificou 379 sites falsos e tirou do ar outros 278. O Timão fez uma parceria por permuta com a empresa de segurança digital Dfense. O monitoramento acontece por meio de palavras-chave e identificação de hackers.

          “Desde o início do ano notamos que muitos sites fakes são colocados no ar semanalmente, muito parecidos com o nosso programa do Fiel Torcedor, justamente com o intuito de enganar o nosso sócio, para que ele forneça o usuário e senha num site que ele acha que é do Fiel Torcedor e na verdade não é. A parceria [com a Dfense] começou depois do jogo contra o Flamengo [pela Copa do Brasil], e a gente conseguiu um resultado muito interessante. A gente zerou essa questão de sites fakes”, afirmou Marcelo Munhoes, diretor de tecnologia do Corinthians, em entrevista ao UOL.

          O Corinthians iniciou todo o processo de combate contra sites falsos antes mesmo do lançamento da campanha. Quando o acordo entre Gaviões, Corinthians e Caixa não estava sequer oficializado, já havia sites falsos no ar. 

          “Nós, de forma proativa, começamos a monitorar as palavras-chave em relação ao Corinthians. O nosso robô identificou problemas. Então, logo antes até de ser lançada a campanha, a gente já viu que estava acontecendo isso”, acrescentou Marcelo.

          A campanha foi lançada em 27 de novembro e antes de completar 24 horas o departamento de tecnologia do clube já tinha derrubado 36 sites falsos. 

          “Nós temos pessoas e ferramentas que vão monitorando. O primeiro passo é a gente monitorar o domínio registrado, o domínio suspeito. Mas, nesses casos, o site ainda não tem nada, está vazio. Então, a gente fica monitorando esse site. A ferramenta vai posicionando, e as pessoas também vão acompanhando. Assim que o site entra no ar, e a gente vê que tem a cara do site oficial, que o intuito é de fato de cometer alguma fraude, nosso time imediatamente entra em contato com a empresa para realizamos as ações necessárias a fim de derrubar aquele site”, completou o diretor do Corinthians.

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