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Cruzeiro x Racing: Argentinos e brasileiros farão a terceira final internacional. Relembre!

Cruzeiro e Racing fizeram a final da Supercopa da Libertadores em 1988 e 1992, com uma vitória para cada lado

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          Os argentinos do Racing e os brasileiros do Cruzeiro vão decidir, neste sábado (23/11), quem será o campeão da Copa Sul-Americana. Essa será a terceira vez que os clubes vão protagonizar uma final internacional, com cada lado tendo faturado um título da extinta Supercopa Sul-Americana. O portal LeoDias relembra essas decisões.

           

          A Supercopa dos Campeões da Libertadores, também conhecida como Supercopa Sul-Americana ou Supercopa da Libertadores, foi um torneio realizado pela CONMEBOL (Confederação Sul-Americana de Futebol) entre os anos de 1988 e 1997, reunindo os principais clubes do continente – apenas campeões da Libertadores disputavam a competição.

          Veja as fotos

          Racing e Cruzeiro durante a partida de ida da final da Supercopa de 1988 (Reprodução)
          Racing e Cruzeiro durante a partida de ida da final da Supercopa de 1988 (Reprodução)
          O Racing foi campeão da Supercopa em 1988 e comemorou no Mineirão (El Grafico/Argentina)
          O Racing foi campeão da Supercopa em 1988 e comemorou no Mineirão (El Grafico/Argentina)
          Cruzeiro e Racing pela final da Supercopa Sul-Americana, em 1992 (Acervo/Cruzeiro)
          Cruzeiro e Racing pela final da Supercopa Sul-Americana, em 1992 (Acervo/Cruzeiro)
          Cruzeiro e Racing pela final da Supercopa Sul-Americana, em 1992 (Revista Conmebol)
          Cruzeiro e Racing pela final da Supercopa Sul-Americana, em 1992 (Revista Conmebol)
          Cruzeiro foi campeão da Supercopa Sul-Americana de 1992, em revanche contra o Racing (Divulgação/Cruzeiro)
          Cruzeiro foi campeão da Supercopa Sul-Americana de 1992, em revanche contra o Racing (Divulgação/Cruzeiro)

           

          A frustração em 1988

           

          Na primeira edição da Supercopa, Racing e Cruzeiro foram os finalistas. Os brasileiros deixaram para trás Independiente, Argentinos Juniors e Nacional (URU) no caminho para a decisão, já os argentinos eliminaram Santos e River Plate.

           

          Em junho de 1988, o Racing venceu na Argentina por 2 a 1, no Juan Domingo Perón, em Córdoba, na partida de ida da decisão. Os gols dos argentinos foram marcados por Colombatti e Walter Fernández. Robson descontou para a Raposa.

           

          Na volta, menos de uma semana depois, os mineiros receberam os rivais celestes no Mineirão, em Belo Horizonte, e pressionaram em um jogo tenso, mas não conseguiram reverter a vantagem e a partida terminou em 1 a 1 – Robson voltou a marcar, mas Omar Catalan garantiu o título argentino, última taça internacional do Racing até o momento. 

           

          Balu, lateral direito do Cruzeiro naquela decisão, relembrou a dificuldade vivida nos dois jogos, em entrevista à Rádio Itatiaia: “Argentino é embaçado quando joga contra a gente, time chato, lembro bem. Primeiro jogo fiquei fora, no segundo eles se defenderam e acharam um gol, aí complicou muito. É a escola argentina, eles sabem jogar essas competições. Mas nosso Cruzeiro não fica muito para trás”, disse o jogador.

          Revanche em 1992

           

          Não demorou para argentinos e brasileiros se cruzarem em uma nova final, e novamente pela Supercopa. O enredo foi bem diferente do primeiro encontro. Para começar, o jogo de ida foi no Mineirão e o Cruzeiro não deu chance para o azar, enfiou uma goleada sobre o Racing e foi para a partida de volta com a taça encaminhada.

           

          Aos 31 minutos do primeiro tempo, Roberto Gaúcho, grande destaque da partida, marcou o primeiro aproveitando cruzamento – que ainda contou com o desvio do zagueiro para morrer no fundo das redes. O atacante ainda aumentou o placar, aos oito do segundo tempo.

           

          Roberto Gaúcho estava endiabrado, e participou de mais um gol, dessa vez passando por vários adversários e passando para Luiz Fernando Flores, que chutou rasteiro para marcar o terceiro. Aos 40 do segundo tempo, ainda teve o quarto gol, consagrando a goleada: Cruzeiro 4 x 0 Racing.

           

          Cerca de 78 mil pessoas estiveram no Mineirão para acompanhar a vitória da Raposa. Segundo o site RSSSF Brasil, esse foi o quinto maior público da história do Cruzeiro.

           

          Na volta, no estádio El Cilindro, em Avellaneda, na Argentina, o Racing até venceu, mas por apenas um gol, marcado por Turco García, o que não foi suficiente para tirar o título do Cruzeiro.

           

          Curiosamente, o atual treinador do Racing, Gustavo Costas, de 61 anos, esteve em campo como jogador do Racing nas duas decisões contra o Cruzeiro. Em 1988, atuando como zagueiro, ele faturou a taça, já em 1992, jogando como volante e lateral, ele não teve a mesma sorte e viu a Raposa faturar o título.

          Freguesia argentina

           

          No total, Racing e Cruzeiro se enfrentaram por 14 vezes, incluindo Libertadores, Supercopa, Mercosul, Copa Master da Supercopa e amistosos. A Raposa tem 8 vitórias, contra 4 dos argentinos, além de dois empates.

           

          Curiosamente, o primeiro duelo entre Cruzeiro e Racing aconteceu bem longe do território argentino ou brasileiro, em um amistoso na Cidade do Panamá, em 15 de abril de 1971, com vitória da Raposa por 2 a 1.

           

          Já a última vez que os dois se enfrentaram foi pela Libertadores de 2018, com vitória do Cruzeiro por 2 a 1, no Mineirão. 

           

          As maiores goleadas ficam por parte dos mineiros, que venceram os argentinos por quatro vezes em duas ocasiões, na final da Supercopa de 1992, no Mineirão, e pela Copa Mercosul de 1999, em pleno El Cilindro, casa dos argentinos. No total, foram 24 gols marcados pelo Cruzeiro e 12 do Racing.

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