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De Senna a Hamilton: Relembre grandes momentos das corridas de F1 no Brasil

A corrida no Brasil sempre rendeu um mix de emoções e imagens que só acontecem na terra tupiniquim

No dia 5 de novembro, centenas de milhares de fãs vão estar em São Paulo para mais uma corrida da F1. Com enredos apoteóticos, o icônico autódromo de Interlagos já reservou diversas alegrias, polêmicas e até mesmo tristezas em seus pouco mais de quatro mil metros e o portal LeoDias traz as melhores histórias.

O Grande Prêmio do Brasil é um dos mais tradicionais da categoria, tendo sido disputado pela primeira vez em 1972, na cidade de São Paulo – Rio de Janeiro e Brasília também já receberam corridas -.

Contando com a prova extracampeonato da Capital Federal, Emerson Fittipaldi é o brasileiro com mais vitórias (3), tendo Nelson Piquet, Ayrton Senna e Felipe Massa com duas e ainda José Carlos Pace, que dá nome ao autódromo de Interlagos, com uma.

Curiosamente, quem venceu a primeira corrida no Brasil foi um argentino: Carlos Reutemann, em São Paulo. Depois, por três anos seguidos, tivemos vitórias brasileiras: Emerson Fittipaldi venceu três vezes entre 1973 e 1974, duas na capital paulista e uma em Brasília – nesta corrida, o ainda jovem Nelson Piquet, futuro tricampeão, trabalhou como mecânico -.

No ano seguinte, José Carlos Pace venceu sua única corrida na Fórmula 1, em Interlagos. O piloto prometia ser um grande nome do automobilismo brasileiro, porém, sua morte em um acidente de avião frustrou as expectativas. O Brasil só voltaria a ganhar em casa com Piquet, em 1983, já no Rio de Janeiro, onde o tricampeão também venceu em 1986, sendo o único brasileiro a triunfar no circuito de Jacarepaguá (RJ) pela F1.

“Ayrton Senna do Brasil”

Poucos ídolos emocionaram os brasileiros tanto como Ayrton Senna e, como não poderia deixar de ser, suas duas vitórias no Brasil, em 1991 e 1993, impactaram o público e foram provavelmente as mais emocionantes entre suas 41 vitórias na carreira.

O cenário em que Senna chegou ao topo do pódio no Brasil pela primeira vez foi dramático. Largando na frente, Ayrton tinha o melhor carro e era considerado o melhor piloto, porém, ao decorrer da corrida, as marchas começaram a falhar, exigindo um esforço alucinante do brasileiro que, de forma inexplicável, conseguiu segurar os adversários, chegando em primeiro. A vitória ainda for marcada por uma cena histórica, quando  ele lutou com o próprio corpo para erguer o tão sonhado troféu.

Dois anos depois, quando já não estava mais no melhor carro e tinha de aceitar o favoritismo da equipe Williams, Senna tirou no braço e contou com uma velha amiga: a chuva. Depois de Prost, seu principal adversário, rodar com a água na pista, Senna “driblou” o rival Damon Hill em uma bela ultrapassagem, venceu no Brasil e foi carregado nos braços do povo, que invadiu a pista e viu Ayrton – junto a sua fiel parceira, a bandeira brasileira -, dar a mais longa volta de consagração de um triunfo na F1.

Felipe Massa, um novo sentido à vitória

Foram anos a espera por uma nova vitória brasileira. Barrichello, aquele que recebeu do imaginário popular a pressão de substituir Senna, por vezes namorou com a vitória no Brasil, largando por dois anos seguidos em primeiro (2003 e 2004), mas sofrendo com problemas alheios à sua atuação, como uma maldição, que só seria quebrada com a vitória de Felipe Massa, em 2006.

Sendo o sucessor de Rubinho na Ferrari, Massa pode ser considerado um craque do circuito de Interlagos. Entre 2006 e 2008, largou em primeiro e, em cada um dos anos, a atuação do piloto ressignificou a vitória e trouxe um mix de emoções.

Em sua primeira temporada na Ferrari, Felipe Massa chegou para o GP Brasil com o macacão verde-amarelo, largando em primeiro e sendo do início ao fim, o grande nome da corrida. Guiando com maestria, Massa quebrou o tabu de 13 anos sem vitória brasileira em Interlagos e, ao som do icônico Tema da Vitória, repetiu Senna e carregou a bandeira do Brasil.

No ano seguinte, 2007, Massa largou novamente na frente, dominava a corrida rumo ao triunfo e graças às trapalhadas de Hamilton e Alonso, rivais da Ferrari, uma brecha se abriu e o brasileiro precisou entregar a vitória para garantir o título do Mundial de Pilotos para o companheiro Kimi Raikkonen – frustração grande, mas dever cumprido na equipe -.

Já em 2008, quem lutava pelo título era ele e, em um dos mais dramáticos finais de corrida da história da Fórmula 1, o brasileiro venceu no Brasil, foi campeão por 38 segundos, mas por uma ultrapassagem do rival Hamilton na última curva, viu o sonho acabar. Sua atitude no pódio, carregada entre o choro de perder um título e o orgulho de vencer em casa, marcou a história do automobilismo.

Hamilton, um brasileiro à moda inglesa

Depois da vitória de Felipe Massa em 2008, nunca mais o Brasil subiu ao topo do pódio em Interlagos. Quem chegou mais perto deste feito foi Barrichello, em 2009, quando largou na ponta e ficou em terceiro.

Mesmo com a baixa dos brasileiros, surgiu um inglês que dominou o coração dos fãs, resgatando as cores verde e amarela no pódio. Em 2021, Hamilton saiu da 10ª posição na largada, foi ultrapassando um por um, até chegar no principal adversário, Max Verstappen, o qual deixou para trás também.

Ao cruzar em primeiro, Lewis se sentiu como um brasileiro, repetiu Senna ao pegar a bandeira do Brasil com um fiscal de pista, carregando-a por todo o circuito de Interlagos e, ao lado do engenheiro brasileiro da Mercedes, Leonardo Donisete, ergueu as cores verde e amarela no pódio, emocionando vários fãs e até mesmo os narradores da corrida.

Hamilton ganhou os corações dos brasileiros não só no autódromo de Interlagos, mas também teve reconhecimento do público em geral, incluindo grandes marcas brasileiras que fizeram campanhas comerciais com o piloto, como o Itaú. Além disso, Lewis ganhou o Título de Cidadão Honorário do Brasil e compareceu ao Congresso Nacional, explanando seu apreço pelo país no plenário da Câmara.

Veja as fotos

Arquivo Histórias de Brasília
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