Do Maracanã ao deserto: conheça a conexão do Al Hilal, rival do Flu, com o Brasil
Adversário do Fluminense nas quartas do Mundial, clube saudita coleciona laços com o Brasil por meio de confrontos marcantes, reforços históricos e nomes tricolores em sua trajetória

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Al Hilal e Fluminense se enfrentam nas quartas de final do Mundial de Clubes, revivendo uma longa história entre o clube saudita e o futebol brasileiro. Além do recente e marcante confronto com o Flamengo no Mundial de 2022, onde o Al Hilal venceu por 3 a 2, os clubes compartilham ídolos e técnicos, como Rivelino e Zagallo. Jogadores como Thiago Neves, Digão e Eduardo também vestiram ambas as camisas. Com forte investimento saudita, o Al Hilal busca se consolidar entre os gigantes do futebol, enquanto o Fluminense, embalado pela vitória sobre a Inter de Milão, enfrenta um adversário conectado por laços históricos e simbólicos.
O Al Hilal volta a cruzar o caminho de um clube brasileiro nesta sexta-feira (4/7), quando enfrenta o Fluminense pelas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes, às 16h (horário de Brasília), em Orlando, nos Estados Unidos. O encontro reforça a extensa ligação entre o clube mais vitorioso da Arábia Saudita e o futebol brasileiro, em uma conexão construída ao longo de décadas por meio de confrontos emblemáticos, contratações de peso e ídolos em comum.
Al Hilal e o Flamengo: virada histórica em 2022
No Mundial de Clubes de 2022, o Al Hilal venceu o Flamengo por 3 a 2 e avançou à final do torneio. Naquela ocasião, o clube saudita aproveitou a expulsão de Gerson ainda no primeiro tempo e garantiu a classificação com dois gols de pênalti de Salem Al-Dawsari e um de Luciano Vietto. Foi a primeira vitória de um time da Arábia Saudita sobre um brasileiro em competições oficiais da Fifa, e o feito rendeu prêmios milionários aos jogadores. A vitória marcou definitivamente o nome do Al Hilal no radar do futebol sul-americano.
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Ídolos e técnicos tricolores com história em Riad
A rivalidade com clubes do Brasil não se resume ao Flamengo. O Al Hilal também construiu laços diretos com o Fluminense por meio de uma série de atletas e técnicos que vestiram ambas as camisas. O mais emblemático deles é Rivelino, ídolo da “Máquina Tricolor” dos anos 70 e até hoje considerado um dos maiores jogadores da história do clube saudita. Ele chegou ao Al Hilal em 1979, aos 33 anos, levado por Zagallo, e se aposentou dois anos depois com títulos nacionais.
O próprio Zagallo também integra a lista. Campeão carioca com o Fluminense em 1971, ele treinou o Al Hilal em 1978 e conquistou o Campeonato Saudita na primeira temporada em que estrangeiros foram aceitos no futebol local. Outros técnicos históricos do Tricolor também passaram por Riad, como Joel Santana, vencedor do Estadual de 1995 pelo Flu, que comandou o clube árabe entre 1987 e 1990, e Valdir Espinosa, que treinou o time saudita em 1985, anos antes de assumir o Fluminense.
Atletas que vestiram as duas camisas
Entre os jogadores, Thiago Neves talvez seja o nome mais lembrado. Com duas passagens pelo Al Hilal (uma em 2009 e outra em 2013), ele foi destaque do time que chegou à final da Liga dos Campeões da Ásia em 2014. No mesmo período, o zagueiro Digão, revelado em Xerém e campeão brasileiro com o Fluminense, também defendeu o clube saudita e levantou a Copa do Rei Árabe. Antes deles, outros atletas com histórico no Tricolor tiveram passagens por Riad, como Roni, Somália e Eduardo. Este último é o brasileiro com mais gols e partidas oficiais com a camisa do Al Hilal, onde atuou entre 2015 e 2020 e se tornou ídolo.
Investimento pesado e ambição global
A ligação entre o Al Hilal e o futebol brasileiro se intensificou com o avanço do projeto esportivo financiado pelo governo saudita. Desde 2023, o clube tem 75% de seu controle ligado ao fundo soberano PIF, responsável por investir mais de US$ 500 milhões em contratações para colocar o time entre os grandes do futebol global. Além de nomes como Neymar, Rúben Neves e Koulibaly, o clube apostou em reforços brasileiros como Malcom, ex-Corinthians, e Marcos Leonardo, ex-Santos, hoje um dos destaques do elenco na campanha do Mundial.
Rivalidade renovada no gramado
O Fluminense, por sua vez, chega ao duelo em meio à euforia após a vitória sobre a Inter de Milão nas oitavas de final. O jogo contra o Al Hilal, porém, carrega não apenas a promessa de equilíbrio em campo, mas também o peso histórico de uma relação simbólica entre dois mundos. No gramado, estarão frente a frente duas camisas unidas por nomes, memórias e um futebol que há muito tempo ultrapassou fronteiras.
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