Em parcial, torcida veta “Fatal Model Vitória”, mas aprova venda de nome do estádio
Sócios do clube veem com maus olhos a mudança de nome do time baiano
Nome que chegou aos assuntos do momento na última semana, o “Fatal Model Vitória” não deverá acontecer, segundo os próprios sócios. Na parcial da votação realizada com os torcedores, a venda do nome do clube baiano está sendo vetada pela ampla maioria, mas há um consenso para se comercializar o nome do estádio.
O assunto é complexo, afinal a parceria seria uma grande inovação no futebol brasileiro. A Fatal Model, uma plataforma de anúncio de acompanhantes e patrocinadora do Vitória, clube baiano e campeão da Série B, decidiu estender a parceria, oferecendo R$ 200 milhões para ter o nome de sua marca integrado ao Vitória, bem como outra oferta de R$ 100 milhões para o trocar o nome do Barradão, estádio do clube. Ambos os valores seriam pagos pelo período de 10 anos.
Para que seja aprovado, o projeto foi repassado para a votação popular de sócios do Vitória. Sendo referendado, o assunto segue até o Conselho Deliberativo do clube para a decisão final.
Sim para um, não para o outro. Por quê?
A parcial da votação foi divulgada pela Fatal Model e ela ainda irá até 10 de dezembro. O Vitória tem cerca de 33 mil sócios aptos a votar, sendo que até este momento 15 mil já votaram.
Mesmo com a parceria da Fatal Model e o Vitória tendo ampla aprovação durante a Série B deste ano, os sócios não querem estender o vínculo até o nome do clube, sendo 87% deles contrários à venda do nome. Outros 13% são a favor.
Com o estádio a opinião muda drasticamente, sendo 73% os rubro-negros que já votaram a favor da comercialização do nome do estádio Barradão. Apenas 27% votaram contra.
Os fatores que poderiam explicar as opiniões divergentes sobre os dois assuntos muito tem a ver com o vínculo sentimental dos sócios e torcedores com o nome do clube, fato que é quase uma unanimidade no Brasil.
Curiosamente, o maior rival do Vitória, o Bahia, também recebeu uma proposta de venda do clube, em termos diferentes, mas um dos pontos cobrados pela ampla maioria era a não mudança no nome e escudo do clube. A venda aconteceu para o Grupo City, mesma empresa dona de vários times pelo mundo, inclusive o Manchester City.
No Bragantino, a situação foi um pouco diferente e o clube perdeu bastante sua identidade ao ser vendido para a Red Bull, marca de energéticos que também é dona de vários clubes pelo Mundo. O antigo alvinegro passou a ter as cores da empresa, mudou totalmente o escudo e o único “resquício” que permanece é a integração ao nome oficial, que é “Red Bull Bragantino”.
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