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Em pesquisa, funcionários da CBF relatam assédio e medo de retaliação

Levantamento foi feito pela Travessia – Estratégias em Inclusão

O ambiente na CBF está cada vez mais caótico, com mais um desgaste. Em pesquisa interna contratada por Ednaldo Rodrigues (presidente destituído) com funcionários da entidade, os problemas ficaram evidentes, com resultados apontando um ambiente de assédio e medo na sede da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Divulgado pela ESPN e produzido pela Travessia – Estratégias em Inclusão, o levantamento feito sob condição de anonimato apontou que mais da metade dos quase 400 funcionários ouvidos “entende que o ambiente não é seguro e livre, existindo medo por parte das pessoas de falar mais sobre situações, inclusive medo de retaliação ou descrença no sistema”.

Medo de retaliação

O mesmo grupo ainda respondeu que “não faria reclamação ou denúncia sobre essas situações nos canais atualmente existentes na entidade”.

Também foi apontado pela pesquisa que mais de 1/3 dos respondentes entendem que “o ambiente da organização não é respeitoso, inclusivo e seguro para todos, inclusive para pessoas de grupos minorizados”. Eles também apontaram que o ambiente “não é livre de discriminação, assédio e racismo”.

Ao todo, “30% dos funcionários menciona que já foi vítima de discriminação, assédio ou violência, sendo que uma parcela das pessoas prefere não responder sobre esses pontos por medo”.

Histórico negativo

A CBF tem um histórico negativo, tendo recentemente um presidente destituído por assédio a uma secretária: Rogério Caboclo, em 2021. O ambiente incômodo já era comentado nos corredores da instituição desde o início do mandato de Ednaldo, mas nunca havia sido levado como pauta para o comando da entidade, sendo ideia do então mandatário contratar a Travessia.

“Os episódios ocorridos na história recente da CBF, infelizmente levaram a entidade a estampar as páginas policiais e de escândalos dos jornais e sites, manchando ainda mais sua trajetória e vitimizando pessoas que foram desrespeitadas por atos desprezíveis, que deixaram traumas e feridas que não se curam facilmente”, disse a instituição em julho, ao anunciar o contrato de dois anos com a empresa especializada em “Projetos para Estratégia em Inclusão”.

Contrariedade de Ednaldo

Segundo divulgação da ESPN, Ednaldo minimizou os casos de assédio. Nos bastidores, o presidente chegou a dizer que, na sua visão, quem sofria assédio era a entidade, minimizando o grave cenário. Aliás, o dirigente acreditava que a pesquisa iria corroborar com sua justificativa, mas não foi o que aconteceu:

“Aqui tem muito uma cultura de assédio moral. Não atendeu? É assédio moral. Conversou para, em nome da instituição, melhorar a relação? É assédio moral. Pelo contrário. Se tem assédio moral, é de colaboradores com a instituição. Descumprimento de regras, entendeu? E a gente está aqui dizendo: ‘vamos estabelecer aqui uma situação de respeito às diretrizes, que a entidade tem instituída para todos’. Não é para um e para outros, não”, disse durante uma das reuniões, conforme gravação obtida pela ESPN.

A pesquisa interna, apesar dos números alarmantes, foi tratada como algo normal para um “início de processo”. De acordo com a cúpula da CBF, o trabalho para combater esses problemas está sendo colocado em prática e as evoluções virão nos próprios relatórios trimestrais.
 

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