Justiça decide manter presidente da CBF fora do cargo. Entenda tudo!
Decisão mantém destituição do ex-presidente da CBF
O ex-presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, sofreu nova derrota na Justiça, nesta quarta-feira (13/12), na tentativa de voltar ao cargo. Maria Thereza de Assis Moura, presidente do STJ, rejeitou o recurso impetrado pelo dirigente e agora a entidade máxima do futebol brasileiro segue com o presidente licenciado do STJD, José Perdiz, no comando.
Ednaldo ainda pode ir atrás de outros recursos, mas com a decisão do STJ, a missão do interventor é presidir a CBF por 30 dias úteis na missão de organizar novas eleições, tendo Perdiz assinado o termo de compromisso nesta terça-feira (12/12).
A volta dos que não foram
Os “cabeças” por trás da saída de Rodrigues são dois ex-presidentes conhecidos na CBF, Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero. Eles estariam aproveitando o clima de insatisfação constante na CBF que se dá por conta de acordos políticos não cumpridos, além de várias contrariedades na centralização de decisões que Ednaldo teria promovido.
Segundo o UOL, a gestão Ednaldo está acumulando atrasos em pagamentos e até mesmo contas não pagas, sendo alvo de fornecedores que estariam movendo processos na Justiça. O plano caso a vitória na Justiça seja definitiva é colocar Rubens Lopes na presidência, atual presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FERJ).
Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero carregam um passado de polêmicas na CBF, onde ambos saíram pela porta dos fundos. Teixeira ficou por 23 anos, entre 1989 e 2012, saindo ao pedir renúncia após descambar várias acusações de corrupção, das quais levou o dirigente a ser banido do futebol pela FIFA, em 2019.
Del Nero foi seu sucessor eleito, em 2014, mas não ficou por muito tempo à frente da CBF, sendo também condenado pela FIFA e banido do futebol em 2018. O dirigente chegou a ficar recluso, para não ser preso por corrupção.
Recurso negado
De acordo com a decisão da presidente do STJ, não houve conhecimento do mérito do recurso de Ednaldo, ou seja, a magistrada endossou a decisão da 21ª Vara de Direito Privado, que julgou ilegal o acordo firmado entre o Ministério Público do Rio de Janeiro e a CBF.
O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado em um acordo extrajudicial entre a CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro em março de 2022, para que fossem executadas as eleições na entidade.
No julgamento, o relator, Gabriel Zéfiro, e os desembargadores Mauro Martins e Mafalda Luchese votaram pela destituição de Ednaldo Rodrigues. Foi entendido que o MPRJ não tem legitimidade para fazer um acordo com a CBF, uma empresa privada.
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