Goleiro se pronuncia pela 1ª vez após ser baleado por PM em Goiás
O atleta ficará até 4 meses longe dos gramados
O goleiro Ramon Souza, do Grêmio Anápolis, ainda tenta processar o trauma sofrido na noite da última quarta-feira (10/7) após ser baleado por uma bala de borracha disparada por um policial militar durante confusão em partida da 2ª divisão do Campeonato Goiano. O atleta, que ficará fora de campo por ao menos três meses, se manifestou pela primeira vez nas redes sociais após o incidente.
“Nunca imaginei passar [por isso]. A gente fica abalado psicologicamente. Eu estava no meu ambiente de trabalho, nunca imaginei que chegaria a esse ponto. Agora é continuar fazendo o que sempre faço, trabalhar para melhorar e voltar a jogar futebol o quanto antes”, disse o atleta.
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Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Ramon disse em depoimento para Polícia Civil que a confusão teve início após uma discussão de um jogador do time adversário, Centro Oeste, com um gandula. O goleiro disse que o policial apontou a arma após a discussão ter sido encerrada e teria ameaçado outros jogadores.
O atleta vai entrar com uma ação no Tribunal de Justiça Desportiva de Goiás para que o policial não atue em eventos esportivos, além de cobrar uma indenização do Estado de Goiás para compensar o tempo em que irá permanecer afastado dos jogos. De acordo com o médico do Grêmio Anápolis, Diego Bento de Oliveira, o atleta ficará de três a quatro meses longe dos gramados.
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