Ministério Público da Espanha pede nove anos de prisão de Daniel Alves por crime sexual

Segundo a agência de notícias espanhola EFE, o Ministério Público da Espanha pediu, nesta quinta-feira (23/11), nove anos de prisão para o jogador Daniel Alves, indiciado por agressão sexual.

Daniel é acusado de ter estuprado uma jovem no banheiro de uma boate em Barcelona, em dezembro do ano passado. Além da prisão, o órgão também pede o pagamento de uma indenização à vítima por danos morais no valor de 150 mil euros, o que dá mais de R$ 800 mil em conversão direta.

O pedido foi feito, mas pode ser acatado ou não. Isso depende do julgamento que ainda não aconteceu e ainda não tem data marcada. Daniel está preso de forma preventiva desde janeiro deste ano, sem direito a fiança.

Em julho, ele foi processado pela Justiça por “agressão sexual com acesso carnal”, concluindo que existem provas suficientes para levar o atleta a julgamento.

Relembre o caso

De acordo com depoimento da vítima, ela encontrou Daniel Alves no dia 30 de dezembro de 2022, na boate Sutton, em Barcelona, quando o grupo do qual fazia parte foi convidado para entrar numa área VIP. Os dois teriam dançado juntos até que o jogador “levou várias vezes a mão dela até seu pênis, que ela retirou assustada”.

Segundo os jornais, a vítima relatou à Justiça que por volta das 4h30 da madrugada, ele pediu a ela para segui-lo até uma porta. Assim que entraram, ela se deu conta que estava num banheiro. Ali teria ocorrido o crime.

A vítima, após conseguir sair do banheiro, teria informado a segurança, mas o jogador já havia deixado a boate no momento. O DNA de Daniel Alves foi encontrado nos exames feitos pela moça. Desde o início, o lateral tem se contradito, apresentando mais de uma versão sobre o caso – um dos motivos para que fosse decretada sua prisão preventiva. A última versão é que o sexo havia sido consensual.

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