Na Venezuela, pai de Endrick sofre racismo após jogo do Brasil no Pré-Olímpico
O jogador compartilhou o vídeo do momento em suas redes sociais
Infelizmente, ainda temos de noticiar a baixaria do ser humano que se dispõe a cometer atos racistas. Na Venezuela, após uma vitória sofrida do Brasil no Pré-Olímpico contra os donos da casa, o pai de Endrick, Douglas Ramos, acabou sendo vítima de racismo por uma pessoa que imitava um macaco sem nenhum escrúpulo.
O crime aconteceu na última quinta-feira (8/2), no estádio Brígido Iriarte, em Caracas, onde a Seleção Brasileira venceu a Venezuela por 2 a 1. O momento tem sido recorrente em confrontos do Brasil pela América do Sul.
Durante jogos de clubes brasileiros pela CONMEBOL Libertadores e da Seleção Brasileira contra a Argentina, no Maracanã, no ano passado, foram registrados insultos racistas contra brasileiros, havendo até prisão de argentinos nas ocasiões em questão.
Vídeo racista
No vídeo compartilhado por Endrick, é possível ver um homem que veste uma camisa da Venezuela e aparece imitando um macaco, gesticulando e falando bastante. Em determinado momento, o homem atira um objeto em direção onde estavam os brasileiros e mostra a tela do celular com a imagem de um macaco:
“Desculpa pai, por esse momento. Desculpa padrinho, por esse momento. Infelizmente aconteceu com minha família e amigos, mas Deus sabe de todas essas coisas”, escreveu Endrick no post.
A CBF se posicionou oficialmente sobre o ocorrido, se solidarizando com os familiares de Endrick:
“A CBF repudia os atos de racismo cometidos contra familiares do jogador Endrick ocorridos na noite dessa quinta-feira no Estádio Brígido Iriarte, em Caracas, durante e após o jogo em que a Seleção Brasileira Pré-Olímpica venceu a Venezuela por 2 a 1.
As manifestações de criminosos com camisas da seleção adversária eram dirigidas notadamente ao pai de Endrick, Douglas Ramos. Eles faziam gestos imitando macacos.
Tão logo informado sobre o episódio, o chefe da delegação da Seleção Brasileira na Venezuela, Daniel Vasconcelos, em nome do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, se solidarizou com o atleta e seus familiares.
A CBF foi a primeira entidade nacional de futebol do mundo a adotar no Regulamento Geral de Competições a possibilidade de punir esportivamente um clube em caso de racismo. A novidade foi incluída no RGC de 2023.
Desde 2022, a CBF faz uma série de campanhas de combate ao racismo no futebol. E conta com um Grupo de Trabalho que discute de forma permanente o assunto.”
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